Reestruturação produtiva e terciarização no Brasil
Este artigo examina empiricamente o processo de terciarização brasileira e as transformações na estrutura ocupacional, causadas pelo processo de reestruturação produtiva que conduz ao crescimento da representatividade dos serviços. A análise se inicia com considerações teóricas sobre os padrões de r...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2013-12-01
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Series: | Nova Economia |
Online Access: | http://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2257 |
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doaj-9f5213f505224fe4ac5cdf9827b5dbce2020-11-24T20:56:18ZengUniversidade Federal de Minas GeraisNova Economia0103-63512013-12-01711048Reestruturação produtiva e terciarização no BrasilAnita KonEste artigo examina empiricamente o processo de terciarização brasileira e as transformações na estrutura ocupacional, causadas pelo processo de reestruturação produtiva que conduz ao crescimento da representatividade dos serviços. A análise se inicia com considerações teóricas sobre os padrões de reestruturação produtiva e de terciarização observados mundialmente nos anos mais recentes. Para a avaliação empírica sobre o Brasil, foram elaborados indicadores específicos de redistribuição setorial e regional, que utilizam como variável a população ocupada, a partir de informações do IBGE estimadas pelos Censos Demográficos, para os anos de 1970 e 1980 e das PNADs - Pesquisas Anuais por Amostra de Domicílios, para os anos mais recentes. Para a década de oitenta, foram elaboradas Tabulações Especiais, a partir das PNADs de 1983 e 1989, com o intuito de avaliar mudanças específicas na representatividade das ocupações segundo a qualificação. A análise empírica observa primeiramente o crescente processo de terciarização no Brasil desde os anos setenta, avaliando a redistribuição da representatividade dos setores agregados de atividades econômicas e entre os gêneros do Terciário. Avalia também as mudanças na representatividade de categorias ocupacionais específicas, agregadas de acordo com nível de qualificação, na área da produção ou da administração das empresas ou em ocupações por Conta-Própria. Em seguida examina a redistribuição regional entre os setores e os gêneros do Setor Terciário. O estudo conclui com a observação de que o processo de terciarização brasileiro, embora constante, não apresentou a intensidade e a velocidade observadas em economias mais avançadas, no que se refere à introdução da modernização.http://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2257 |
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Este artigo examina empiricamente o processo de terciarização brasileira e as transformações na estrutura ocupacional, causadas pelo processo de reestruturação produtiva que conduz ao crescimento da representatividade dos serviços. A análise se inicia com considerações teóricas sobre os padrões de reestruturação produtiva e de terciarização observados mundialmente nos anos mais recentes. Para a avaliação empírica sobre o
Brasil, foram elaborados indicadores específicos de redistribuição setorial e regional, que utilizam como variável a população ocupada, a partir de informações do IBGE estimadas pelos Censos Demográficos, para os anos de 1970 e 1980 e das PNADs - Pesquisas Anuais por Amostra de Domicílios, para os anos mais recentes. Para a década de oitenta, foram elaboradas Tabulações Especiais, a partir das PNADs de 1983 e 1989, com o intuito de avaliar mudanças específicas na representatividade das ocupações segundo a qualificação. A análise empírica observa primeiramente o crescente processo de terciarização no Brasil desde os anos setenta, avaliando a redistribuição da representatividade dos setores agregados de atividades econômicas e entre os gêneros do Terciário. Avalia também as mudanças na representatividade de categorias ocupacionais específicas, agregadas de acordo com nível de qualificação, na área da produção ou da administração das empresas ou em ocupações por Conta-Própria. Em seguida examina a redistribuição regional entre os setores e os gêneros do Setor Terciário. O estudo conclui com a observação de que o processo de terciarização brasileiro, embora constante, não apresentou a intensidade e a velocidade observadas em economias mais avançadas, no que se refere à introdução da modernização. |
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