Do Unbedingte de Kant ao Wille de Schopenhauer: Da ausência de uma condição formal à falta de razão suficiente

No presente ensaio, pretendemos mostrar qual é o relacionamento conceitual e histórico-genético que une a definição de Unbedingte de Kant, como negação do condicionado, ao Wille de Schopenhauer, como uma negação do princípio da razão. Definiremos as declinações conceituais e oscilações semânticas at...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fabio Ciracì
Format: Article
Language:Spanish
Published: Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS 2018-04-01
Series:Revista de Filosofia
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/23511
Description
Summary:No presente ensaio, pretendemos mostrar qual é o relacionamento conceitual e histórico-genético que une a definição de Unbedingte de Kant, como negação do condicionado, ao Wille de Schopenhauer, como uma negação do princípio da razão. Definiremos as declinações conceituais e oscilações semânticas atribuídas por Kant, de acordo com o uso teórico, lógico ou prático, ao incondicionado. Em seguida, mostraremos o papel mediador entre a filosofia crítica de Kant e a metafísica da vontade de Schopenhauer pela Elementarphilosphie de K. L. Reinhold em relação à dedução de predicados negativos da coisa em si mesma e à oposição entre a coisa em si e o pensamento. Finalmente, tentaremos mostrar que, a partir da evidência do mal iminente, Schopenhauer deriva o mal metafísico, em virtude de um círculo entre aplicação moral e teórica.
ISSN:0104-4443
1980-5934