Summary: | Com a implementação da Portaria n.º 133/98 (atualmente, Portaria n.º 110/2002) que consagra as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico como Escolas a Tempo Inteiro (ETI), cujo objetivo era corresponder às necessidades educativas básicas e contribuir para a formação integral das crianças, assistiu-se a uma reorganização do sistema educativo na Região Autónoma da Madeira (RAM). Uma das alterações realizadas foi a integração das atividades de enriquecimento curricular no 1.º Ciclo, sendo que o pré-escolar integrado nessas escolas passou a beneficiar das mesmas propostas, designadas de atividades de complemento educativo.
Com este artigo pretendeu-se analisar o processo de integração e articulação das atividades de complemento educativo na narrativa da gestão do currículo, entendido como plano de ação flexível, pelo Educador de Infância. Esta investigação qualitativa, teve como público alvo um grupo de Educadoras de Infância de diferentes escolas da RAM. Para a recolha e análise de dados recorreu-se à técnica da entrevista estruturada e à análise de conteúdo.
Conclui-se que as atividades de complemento educativo consolidam as aprendizagens das crianças, ocorrendo uma articulação entre estas e o currículo assumido como um domínio da autonomia construída pelo Educador de Infância.
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