KIM E A LITERATURA COLONIAL DE LÍNGUA INGLESA

Kim é não apenas um dos livros mais importantes de Rudyard Kipling, mas ocupa também posição de destaque na literatura de língua inglesa. Foi lançado em 1901, quando a Índia, onde se passa o romance, era ainda uma possessão britânica e doze anos após Kipling, tendo nascido na Índia, haver migrado pa...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Vanderlei J. Zacchi
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal do Ceará 2016-01-01
Series:Revista de Letras
Online Access:http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/2317
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spelling doaj-9d79a47bf3284d20936d32addb7d585b2020-11-24T23:41:45ZspaUniversidade Federal do CearáRevista de Letras0101-80512358-47932016-01-011282282KIM E A LITERATURA COLONIAL DE LÍNGUA INGLESAVanderlei J. ZacchiKim é não apenas um dos livros mais importantes de Rudyard Kipling, mas ocupa também posição de destaque na literatura de língua inglesa. Foi lançado em 1901, quando a Índia, onde se passa o romance, era ainda uma possessão britânica e doze anos após Kipling, tendo nascido na Índia, haver migrado para a Inglaterra. As relações entre os personagens orientais e britânicos no romance sugerem uma visão estereotipada das diferenças raciais e culturais. A aná- lise dessas relações será feita, em primeiro lugar, a partir de uma contextualização da literatura colonial de língua inglesa. Kim se insere numa segunda etapa dessa literatura, na qual predominava um ponto de vista predominantemente britânico e que buscava afirmar a legitimidade do império. E, em segundo lugar, a partir do conceito de orientalismo, conforme desenvolvido por Edward Said (1995). Esse conceito demonstra como os ocidentais fazem uso de sínteses e estereótipos para descrever o Oriente e conceber visões autorizadas sobre ele. Palavras-chave: Rudyard Kipling; literatura colonial; orientalismohttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/2317
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