Histórico de violência entre mulheres que fazem uso de crack no estado de Pernambuco, Brasil
RESUMO Neste artigo, abordou-se o histórico de violência contra mulheres em contexto de uso abusivo de crack. Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 243 usuárias de crack atendidas pelo Programa Atitude, em Pernambuco, entre 2014 e 2015. Observou-se que a maioria era jovem, negra, com baixa e...
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Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
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doaj-9d16fc5eaf6d4e85a72549923976989b2020-11-24T21:43:39ZengCentro Brasileiro de Estudos de SaúdeSaúde em Debate2358-28984211986287510.1590/0103-1104201811906S0103-11042018000400862Histórico de violência entre mulheres que fazem uso de crack no estado de Pernambuco, BrasilDaianny de Paula SantosIracema de Jesus Almeida Alves JacquesGeorge Tadeu Nunes DinizAna Maria de BritoNaíde Teodósio Valois SantosRESUMO Neste artigo, abordou-se o histórico de violência contra mulheres em contexto de uso abusivo de crack. Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 243 usuárias de crack atendidas pelo Programa Atitude, em Pernambuco, entre 2014 e 2015. Observou-se que a maioria era jovem, negra, com baixa escolaridade e renda, início precoce da vida sexual, em uso compulsivo de crack, morando na rua e comercializando o corpo como a principal fonte de renda. A maioria (96,2%) relatou histórico de violência: psicológica (83,5%), física (87,7%) e sexual (55,1%), praticadas por parentes/amigos. Fatores como desigualdades sociais e de gênero foram relevantes nas situações de violência observadas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042018000400862&lng=en&tlng=enViolência contra a mulherDrogas ilícitasVulnerabilidade em saúde |
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RESUMO Neste artigo, abordou-se o histórico de violência contra mulheres em contexto de uso abusivo de crack. Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 243 usuárias de crack atendidas pelo Programa Atitude, em Pernambuco, entre 2014 e 2015. Observou-se que a maioria era jovem, negra, com baixa escolaridade e renda, início precoce da vida sexual, em uso compulsivo de crack, morando na rua e comercializando o corpo como a principal fonte de renda. A maioria (96,2%) relatou histórico de violência: psicológica (83,5%), física (87,7%) e sexual (55,1%), praticadas por parentes/amigos. Fatores como desigualdades sociais e de gênero foram relevantes nas situações de violência observadas. |
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