Summary: | Objetivos: Avaliar a associação da institucionalização e da prática de atividade física com o medo de cair e a qualidade de vida de idosos. Métodos: Foram selecionados para este estudo 61 idosos, divididos em três grupos: 21 institucionalizados, 20 não institucionalizados ativos e 20 não institucionalizados não ativos. Foram utilizados como instrumentos o questionário FES-I para avaliar o medo de cair e o questionário SF-36 para avaliação da qualidade de vida. Os participantes foram recrutados em instituições de longa permanência e entre idosos da comunidade, residentes na Grande Florianópolis. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial (Ano va One Way, testes de Kruskall-Wallis e U de Mann-Whitney) com nível de significância de p=0,05. Resultados: No questionário FES-I houve diferença significativa entre os idosos institucionalizados e não institucionalizados ativos, com maior pontuação nos institucionalizados (30±10,5; p=0,02), significando maior preocupação com quedas. Na avaliação da qualidade de vida foi observada diferença significativa entre os grupos no domínio capacidade funcional, com maior pontuação nos não institucionalizados ativos (78±19,6), seguidos pelos não institucionalizados não ativos (51±27,3) e institucionalizados (35,9±25,9) (p=0,001). No domínio dor, a maior pontuação (menos dor) foi nos institucionalizados (83,2±21,6), seguidos pelos não institucionalizados ativos (61,4 ± 25,9) e não institucionalizados não ativos (54,4±33,3) (p=0,005). Conclusões: Nos idosos incluídos neste estudo, a institucionalização associou-se a maior preocupação com quedas, menor capacidade funcional e menos queixas de dor. A prática de atividade física associou-se ao melhor desempenho no domínio capacidade funcional do questionário sobre qualidade de vida e à menor preocupação com quedas
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