Mortos do subterrâneo: o discurso sepulcral em Bobók e Memórias póstumas de Brás Cubas
A fusão da gargalhada desfigurante com uma negatividade cética discute o<br />que há de mais significativo para o homem: a existência. A morte romanceada<br />dialoga com a catábase homérica, com a sátira menipeica, com o banquete nos<br />velórios medievais, com a alegria abundant...
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Federal University of Goiás
2009-01-01
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doaj-9cbc76dc25f3486b934b5708fb5d22992020-11-24T21:03:08ZengFederal University of GoiásSignótica0103-72502009-01-01211173810.5216/sig.v21i1.8612Mortos do subterrâneo: o discurso sepulcral em Bobók e Memórias póstumas de Brás CubasAugusto Rodrigues da Silva JuniorA fusão da gargalhada desfigurante com uma negatividade cética discute o<br />que há de mais significativo para o homem: a existência. A morte romanceada<br />dialoga com a catábase homérica, com a sátira menipeica, com o banquete nos<br />velórios medievais, com a alegria abundante em Rabelais, com manifestações<br />da modernidade, incluindo o conto “Bobók”, de Dostoiévski. Ao convergir<br />liminarmente fantasia e realidade, Memórias póstumas de Brás Cubas rompe<br />com os limites do romance usual e anuncia uma linguagem galhofeira e<br />melancólica que decompõe as eternas contradições humanas.http://www.revistas.ufg.br/index.php/sig/article/view/8612 |
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A fusão da gargalhada desfigurante com uma negatividade cética discute o<br />que há de mais significativo para o homem: a existência. A morte romanceada<br />dialoga com a catábase homérica, com a sátira menipeica, com o banquete nos<br />velórios medievais, com a alegria abundante em Rabelais, com manifestações<br />da modernidade, incluindo o conto “Bobók”, de Dostoiévski. Ao convergir<br />liminarmente fantasia e realidade, Memórias póstumas de Brás Cubas rompe<br />com os limites do romance usual e anuncia uma linguagem galhofeira e<br />melancólica que decompõe as eternas contradições humanas. |
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