Complicações infecciosas da ventrículo-auriculostomia

De 184 pacientes submetidos à ventrículo-auriculostomia com a válvula de Holter, 39 apresentaram complicações infecciosas. Em 18 casos ficou demonstrada a existência de ependimite e/ou meningite e em 21 instalou-se o quadro da bacteremia. Apesar das complicações, a ventrículo-auriculostomia continua...

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Bibliographic Details
Main Authors: Gilberto M. Almeida, Walter C. Pereira, Nubor O. Facure
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) 1966-09-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1966000300003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:De 184 pacientes submetidos à ventrículo-auriculostomia com a válvula de Holter, 39 apresentaram complicações infecciosas. Em 18 casos ficou demonstrada a existência de ependimite e/ou meningite e em 21 instalou-se o quadro da bacteremia. Apesar das complicações, a ventrículo-auriculostomia continua a ser a técnica cirúrgica mais usada no tratamento da hidrocefalia. Com melhor seleção dos casos, excluindo-se doentes com meningite recente ou com fistula liquórica, os resultados poderão ser melhores. Ainda não se conseguiu método seguro para abolir a contaminação operatória. Nos casos em que existe ependimite deve-se iniciar tratamento antibiótico intensivo, seguido de retirada do sistema de drenagem. Nos doentes com bacteremia apenas, a remoção da válvula e cateteres dependerá da gravidade do caso e da resposta ao tratamento com antibióticos e corticosteróides, podendo ser adiada por algum tempo. Quando a infecção é causada por germe reconhecidamente patogênico há maior gravidade, devendo-se retirar precocemente o sistema de drenagem.
ISSN:1678-4227