Summary: | RESUMO:Este trabalho propõe discutir as funções que códigos de hipermídia, tais como os selfies, emojis e likes, têm desempenhado como representações e leituras de si e do outro na era digital, e como a escola tem se portado diante desse novo panorama de tratar a informação e a comunicação voláteis. As vias de comunicação anteriormente experimentadas por percursos unilineares dão espaço para a instauração de vias interconectivas disformes que circundam no ciberespaço e tornam instáveis os registros de nós e a leitura que fazemos de uma outra pessoa, constantemente reatualizados por novos registros e, consequentemente, por novas leituras. A ubiquidade, mediada, sobretudo, pelos dispositivos móveis – celulares, smartphones e tablets –, proporciona essa atualização constante e metamorfoseia, ininterruptamente, a nossa representação no ciberespaço. Nesse quadro, a escola se vê desafiada a pensar em como lidar com essas novas perspectivas de leitura, visto que essa é uma realidade trazida pelo aluno para os campos da educação formal. Para tanto, utilizamos a pesquisa bibliográfica e tomamos por base alguns teóricos, tais como Santaella (2004; 2007; 2013), Hall (2006), Lévy (1994), Malini & Antoun (2013), dentre outros, que trazem para a discussão conceitos sobre identidades líquidas, representações voláteis, tecnologias da informação e comunicação e educação.
PALAVRAS-CHAVE: leituras líquidas; tecnologia da informação e comunicação; ciberespaço; ubiquidade e educação.
ABSTRACT:This work aims at discussing the roles that hypermedia codes, such as selfies, emoji and likes, have played as representations and readings of self and other in the digital age, and how the school has behaved on this new outlook in dealing with volatile information and communication. The roads previously experienced by unilineal paths give way to the establishment of misshapen interconnective roads surrounding cyberspace and become unstable records of us and the reading we make of another person, constantly re-enacted by new records and, consequently, for new readings. Ubiquity, mediated mainly by mobile devices – mobile phones, smartphones and tablets –, provides this constant updating and metamorphoses, uninterruptedly, our representation in cyberspace. In this framework, the school is challenged to think about how to deal with these new perspectives of reading, since this is a reality brought by the student to the field of formal education. Therefore, we use the literature and took as a basis some theorists such as Santaella (2004; 2007; 2013), Hall (2006), Lévy (1994), Malini & Antoun (2013), among others, to bring to the discussion concepts of liquid identities, volatile representations, information and communication technologies and education.
KEYWORDS: liquid readings; information and communication technology; cyberspace; ubiquity and education.
|