Gluten free cakes made with broken rice and cassava peel<br>Bolos sem glúten a base de arroz quebrado e casca de mandioca

The agribusiness rice and cassava generate significant volumes of broken grains (byproducts) and bark (waste). The improper disposal of waste is waste of cassava feedstock, which could be better utilized, due to the large amount produced and its nutritional value. The objective of this study was to...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Thaísa Anders Carvalho Souza, Manoel Soares Soares Júnior, Maria Raquel Hidalgo Campos, Thaynara Stella Carvalho Souza, Tiago Dias Dias, Fernanda Assumpção Fiorda
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2013-05-01
Series:Semina: Ciências Agrárias
Subjects:
Online Access:http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/13128
Description
Summary:The agribusiness rice and cassava generate significant volumes of broken grains (byproducts) and bark (waste). The improper disposal of waste is waste of cassava feedstock, which could be better utilized, due to the large amount produced and its nutritional value. The objective of this study was to investigate the feasibility of applying dried cassava peel in the formulation of mixtures of gluten free cakes instead of rice flour. The cakes were formulated with different substitution levels of rice flour (RF) by peeling cassava flour (PCF) (0%, 25%, 50%, 75% and 100%), based on volume. To obtain the flour, cassava hull was dehydrated and milled. Samples of flour and cakes were submitted to physical, proximate composition, and microbiological analysis (Bacillus cereus, total coliforms at 45 °C, Salmonella, mold and yeast and sulfites reducing clostridia) and sensory acceptance. The cakes differ (p ? 0.05) in moisture content (29,6 to 41,8 g.100g-1), with a tendency to increase with the level of substitution of rice flour by flour cassava peel , the same trend was observed in the coefficient of performance index (0,72 to 0,84) and the contents of ash (3,1 to 4,8 g.100g-1), lipids (8,6 to 16,7 g.100g-1) and total (4,1 to 19,3 g.100g-1) and insoluble dietary fibers (3,5 to 17,3 g.100g-1). No contamination by microorganisms was observed. Regarding sensory attributes, all samples were accepted (around 6,8), and the higher purchase intent (40%) was obtained for the sample with 100% replacement of RF by PCF. The results allow to point that there is possibility of using cassava peel meal substituted rice flour for gluten-free cakes formulations up to 100% of substitution, since the nutritional, microbiological properties and sensory acceptance were satisfactory.<p><p>As agroindústrias de arroz e de mandioca geram significativos volumes de grãos quebrados (subprodutos) e cascas (resíduos). O descarte indevido dos resíduos constitui desperdício de matéria-prima, que poderia ser aproveitada melhor, em função do grande montante produzido e de seu valor nutricional. O objetivo deste trabalho foi verificar a viabilidade da aplicação de casca de mandioca desidratada na formulação de misturas de bolos sem glúten em substituição a farinha de arroz. Os bolos foram formulados com diferentes níveis de substituição da farinha de arroz (FA) pela farinha da casca de mandioca (FCM) (0%, 25%, 50%, 75% e 100%), com base em volume. Para obtenção da farinha, a casca de mandioca foi desidratada e moída. As amostras de farinhas e bolos foram submetidas a análises físicas, de composição centesimal, e microbiológicas (Bacilus cereus, coliformes totais e a 45 °C, Salmonella sp, bolores e leveduras e clostrídios sulfitos redutores) e aceitação sensorial. Os bolos diferiram (p?0,05) no teor de umidade (29,6 a 41,8 g.100g-1), que foi maior com o aumento o aumento da proporção da FCM. A mesma tendência foi observada no coeficiente de índice de rendimento (0,72 a 0,84), e nos teores de cinzas (3,1 a 4,8 g.100g-1), lipídeos (8,6-16,7 g.100g-1) e fibra alimentar total (4,1 a 19,3 g.100g-1) e insolúvel (3,5 a 17,3 g.100g-1). Os bolos não apresentaram contaminação microbiológica. Em relação aos atributos sensoriais, os bolos tiveram a mesma aceitação (em torno de 6,8), e a maior intenção de compra (40%) foi obtida pela amostra com 100% de substituição de FA por FCM. Os resultados permitem inferir que existe possibilidade da utilização da farinha de casca de mandioca como substituinte da farinha de arroz em formulações de bolos sem glúten em até 100% de substituição, uma vez que, as características nutricionais, microbiológicas e a aceitação sensorial foram satisfatórias.
ISSN:1676-546X
1679-0359