Summary: | RESUMO
O presente estudo objetivou analisar o conhecimento sobre resistência bacteriana, o comportamento, os fatores intervenientes e as perspectivas para controle da disseminação dos micro-organismos resistentes na ótica dos profissionais de saúde de um hospital universitário. Estudo descritivo realizado por meio de questionário semi-estruturado na Unidade de Terapia Intensiva Adultos e Clínica Médica-cirúrgica. Foram entrevistados 43 profissionais: técnicos de enfermagem, 72,1%; fisioterapeutas, 11,6%; médicos, 9,3%; e enfermeiros, 7,0%. Os micro-organismos resistentes foram referidos por 95,3% como problema muito importante, apontando o Acinetobacter baumannii multirresistente e o Staphylococcus aureus resistente a meticilina como os mais prevalentes. A ocorrência de micro-organismos resistentes foi atribuída à não adoção de precaução padrão (34,9%) e aos procedimentos invasivos (21%); 76,7% afirmaram perceber a higienização das mãos como muito eficaz; 55,8% apontaram a categoria médica no foco de atenção para treinamentos. Apesar da percepção da resistência bacteriana pelos profissionais, tal fato não repercute em maior adesão às medidas de controle.
Descritores: Infecção Hospitalar; Farmacorresistência Bacteriana; Pessoal de Saúde; Enfermagem.
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