Fidelino de Figueiredo, a Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos e a Revista de História: ambiente científico e horizontes historiográficos (1911-1928)
Michel de Certeau, na obra A escrita da história, de cuja primeira edição se comemoraram recentemente, em 2015, 75 anos, chama a atenção para a importância dos lugares do historiador, das práticas e da escrita historiográficas. Neste artigo, a Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos (SPEH) e o s...
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Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
2018-03-01
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doaj-9bd4d0ae516b49f5b7535483d336372a2020-11-25T03:35:13ZengUniversidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)História da Historiografia1983-99282018-03-01102510.15848/hh.v0i25.1137570Fidelino de Figueiredo, a Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos e a Revista de História: ambiente científico e horizontes historiográficos (1911-1928)Ricardo de Brito0Nuno Bessa Moreira1Bolseiro de doutoramento FCT (Instituto de Ciências Sociais-ULisboa/Centro de História-ULisboa)CITCEM, FLUP Michel de Certeau, na obra A escrita da história, de cuja primeira edição se comemoraram recentemente, em 2015, 75 anos, chama a atenção para a importância dos lugares do historiador, das práticas e da escrita historiográficas. Neste artigo, a Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos (SPEH) e o seu órgão, a Revista de História, assumem tais lugares, impulsionados, em larga medida, pelo labor de Fidelino de Figueiredo, personalidade primacial na criação e institucionalização da SPEH e da publicação citada e que, em 1910, com 22 anos, publicou O espírito histórico, obra que constituiu o arranque epistemológico e simbólico, mas também a seiva das iniciativas referidas. A SPEH e o opúsculo fideliniano serão abordados num primeiro momento deste artigo. Na segunda parte, procura-se analisar os conceitos historiográficos operatórios plasmados no periódico que fazem a ponte entre práticas e escritas historiográficas, configurando discursos e representações, exibindo a tensão entre a prevalência de uma historiografia erudita e tradicional, mais rankeana do que inspirada na escola metódica, e a necessidade de afirmação do espírito histórico nacional, ao arrepio do positivismo e do republicanismo radical. https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1137Sociedade Portuguesa de Estudos HistóricosHistoriadoresHistoriografia |
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Ricardo de Brito Nuno Bessa Moreira |
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Na segunda parte, procura-se analisar os conceitos historiográficos operatórios plasmados no periódico que fazem a ponte entre práticas e escritas historiográficas, configurando discursos e representações, exibindo a tensão entre a prevalência de uma historiografia erudita e tradicional, mais rankeana do que inspirada na escola metódica, e a necessidade de afirmação do espírito histórico nacional, ao arrepio do positivismo e do republicanismo radical.
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