Chromosome studies on Brazilian cerrado plants
Cerrado is the Brazilian name for the neotropical savanna, which occurs mainly in Brazilian Central Plateau, composed of herbaceous-subshrubby and shrubby-arboreal floras, both of which are heliophilous, highly diverse and regionally differentiated. Considering species distribution and chromosome nu...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Genética
2000-12-01
|
Series: | Genetics and Molecular Biology |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47572000000400040 |
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doaj-9b6752fe41eb4e6284fb276926b812cb2020-11-25T01:49:51ZengSociedade Brasileira de GenéticaGenetics and Molecular Biology1415-47571678-46852000-12-0123494795510.1590/S1415-47572000000400040Chromosome studies on Brazilian cerrado plantsEliana Regina Forni-MartinsFernando Roberto MartinsCerrado is the Brazilian name for the neotropical savanna, which occurs mainly in Brazilian Central Plateau, composed of herbaceous-subshrubby and shrubby-arboreal floras, both of which are heliophilous, highly diverse and regionally differentiated. Considering species distribution and chromosome numbers, some authors have proposed that the herbaceous-subshrubby flora of the neotropical savanna is quite old, while the shrubby-arboreal flora is derived from forests, a hypothesis that implies higher chromosome numbers in the savanna than in the forest. If, however, chromosome numbers are similar in the cerrado and in forests, both could be similarly old, indicating that bi-directional flow of flora occurred in the past. This paper presents data on chromosome numbers and microsporogenesis for 20 species in 13 families collected in the States of São Paulo, Goiás and Minas Gerais, providing previously unpublished data for Myrcia (Myrtaceae), Luxemburgia (Ochnaceae) and Hortia (Rutaceae). Meiosis proved to be normal, indicating regularity in the sexual reproductive process. Chromosome numbers varied from 2n = 18 (Allamanda angustifolia: Apocynaceae) to 2n = ca. 104 (Ouratea spectabilis: Ochnaceae), being low (20 < 2n < 30) in most of the species. Since similar numbers have been observed with forest species, it is not, at the moment, possible to support the hypothesis that cerrado species derived from the surrounding forests. Instead, we suggest the possibility of a bi-directional exchange of floristic elements between cerrado and forests during evolutionary time.<br>Cerrado é a palavra que, no Brasil, designa a savana neotropical, com área nuclear no Planalto Central, constituída de uma flora herbáceo-subarbustiva e outra arbustivo-arbórea, ambas heliófilas, altamente diversificadas e regionalmente diferenciadas. Considerando a distribuição de espécies e de números cromossômicos, alguns autores propuseram que a flora herbáceo-subarbustiva da savanna neotropical seria bastante antiga, enquanto a flora arbustivo-arbórea seria derivada das florestas Atlântica e Amazônica, uma hipótese que implica na ocorrência de números cromossômicos mais altos no cerrado que nas florestas. Porém, se os números cromossômicos forem similares no cerrado e nas florestas, ambos os tipos de formação poderiam ser similarmente antigos, indicando que um fluxo florístico bidirecional entre o cerrado e as florestas teria ocorrido no passado. Este trabalho apresenta dados sobre números cromossômicos e microsporogênese de 20 espécies em 13 famílias, coletadas nos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais, trazendo informações inéditas para Myrcia (Myrtaceae), Luxemburgia (Ochnaceae) e Hortia (Rutaceae). A meiose mostrou-se normal, indicando regularidade no processo reprodutivo sexual. Os números cromossômicos variaram de 2n = 18 (Allamanda angustifolia: Apocynaceae) a 2n = ca. 104 (Ouratea spectabilis: Ochnaceae), sendo baixos (20 < 2n < 30) na maioria das espécies. Como números cromossômicos similares têm sido encontrados também em espécies florestais, torna-se impossível, no momento, corroborar a hipótese de que espécies arbustivo-arbóreas do cerrado sejam derivadas de espécies das florestas limítrofes. Sugerimos que tenha havido uma troca bidirecional de elementos entre o cerrado e as florestas durante o tempo evolutivo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47572000000400040 |
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Cerrado is the Brazilian name for the neotropical savanna, which occurs mainly in Brazilian Central Plateau, composed of herbaceous-subshrubby and shrubby-arboreal floras, both of which are heliophilous, highly diverse and regionally differentiated. Considering species distribution and chromosome numbers, some authors have proposed that the herbaceous-subshrubby flora of the neotropical savanna is quite old, while the shrubby-arboreal flora is derived from forests, a hypothesis that implies higher chromosome numbers in the savanna than in the forest. If, however, chromosome numbers are similar in the cerrado and in forests, both could be similarly old, indicating that bi-directional flow of flora occurred in the past. This paper presents data on chromosome numbers and microsporogenesis for 20 species in 13 families collected in the States of São Paulo, Goiás and Minas Gerais, providing previously unpublished data for Myrcia (Myrtaceae), Luxemburgia (Ochnaceae) and Hortia (Rutaceae). Meiosis proved to be normal, indicating regularity in the sexual reproductive process. Chromosome numbers varied from 2n = 18 (Allamanda angustifolia: Apocynaceae) to 2n = ca. 104 (Ouratea spectabilis: Ochnaceae), being low (20 < 2n < 30) in most of the species. Since similar numbers have been observed with forest species, it is not, at the moment, possible to support the hypothesis that cerrado species derived from the surrounding forests. Instead, we suggest the possibility of a bi-directional exchange of floristic elements between cerrado and forests during evolutionary time.<br>Cerrado é a palavra que, no Brasil, designa a savana neotropical, com área nuclear no Planalto Central, constituída de uma flora herbáceo-subarbustiva e outra arbustivo-arbórea, ambas heliófilas, altamente diversificadas e regionalmente diferenciadas. Considerando a distribuição de espécies e de números cromossômicos, alguns autores propuseram que a flora herbáceo-subarbustiva da savanna neotropical seria bastante antiga, enquanto a flora arbustivo-arbórea seria derivada das florestas Atlântica e Amazônica, uma hipótese que implica na ocorrência de números cromossômicos mais altos no cerrado que nas florestas. Porém, se os números cromossômicos forem similares no cerrado e nas florestas, ambos os tipos de formação poderiam ser similarmente antigos, indicando que um fluxo florístico bidirecional entre o cerrado e as florestas teria ocorrido no passado. Este trabalho apresenta dados sobre números cromossômicos e microsporogênese de 20 espécies em 13 famílias, coletadas nos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais, trazendo informações inéditas para Myrcia (Myrtaceae), Luxemburgia (Ochnaceae) e Hortia (Rutaceae). A meiose mostrou-se normal, indicando regularidade no processo reprodutivo sexual. Os números cromossômicos variaram de 2n = 18 (Allamanda angustifolia: Apocynaceae) a 2n = ca. 104 (Ouratea spectabilis: Ochnaceae), sendo baixos (20 < 2n < 30) na maioria das espécies. Como números cromossômicos similares têm sido encontrados também em espécies florestais, torna-se impossível, no momento, corroborar a hipótese de que espécies arbustivo-arbóreas do cerrado sejam derivadas de espécies das florestas limítrofes. Sugerimos que tenha havido uma troca bidirecional de elementos entre o cerrado e as florestas durante o tempo evolutivo. |
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