<b>Table of Contents | Editorial</b>
Galáxia: Revista Transdisciplinar de Comunicação, Semiótica, Cultura, editada pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), amplia, com a publicação deste número 9, a sua consolidação como periódico de divulgação científica de pesquisas e, sobretudo, como espaço incenti...
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---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo
2007-07-01
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Series: | Galáxia |
Online Access: | https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/1411 |
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2007-07-01 |
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Galáxia: Revista Transdisciplinar de Comunicação, Semiótica, Cultura, editada pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), amplia, com a publicação deste número 9, a sua consolidação como periódico de divulgação científica de pesquisas e, sobretudo, como espaço incentivador do trânsito de idéias e do diálogo teórico entre investigadores nacionais e internacionais da área de Comunicação e afins. Procura propor paradigmas para a definição dos objetos científicos da área desafiada pelo desenvolvimento tecnológico da informação e pela crescente expansão da economia globalizada e da mundialização da cultura.
O presente número confirma o projeto em que se aliam comunicação, semiótica, cultura, tecnologia e informação. Nessa integração, e dentre os temas do volume, destaca-se o espaço, que, lido em sua organização e mediação sígnica, permite compreender as dinâmicas culturais que lhe dão suporte.
Na seção “Fórum”, Manar Hammad, pesquisador francês da Falculté d’Architecture de Versailles, apresenta uma leitura semiótica do Santuário de Bel, conjunto religioso monumental da antiga Síria, situado na cidade de Tadmor-Palmira. Atualmente, o templo não é senão um complexo em ruínas ou pouco conservado, mas ainda oferece à leitura os alicerces de sua construção e os pilares de crenças que nortearam a civilização modelada por valores gregos que atestam um sincretismo básico para a compreensão da cultura do antigo oriente. A leitura da construção semiótica desse conjunto de relações sígnicas permite flagrar os procedimentos de enunciação que superam o âmbito do verbal para atingir a complexidade dos signos não-verbais e, notadamente, do espaço. Utilizando sua formação arquitetônica, mas superando os limites perceptivos de um espaço simplesmente físico ou tecnicamente edificado, Manar Hammad procura apreender o processo enunciativo que confere à religião uma dinâmica expressiva e semântica simétrica à verbal. Além de despertar o interesse pelos processos sincréticos de miscigenação cultural que têm sido objeto de várias e importantes investigações na área de Comunicação, o texto de Manar Hammad surpreende pelo rigor da construção, que poderá entusiasmar o leitor sensibilizado pela trama estabelecida entre comunicação e semiótica e que caracteriza os processos rituais. O texto foi publicado em 1998, em Italiano, numa versão preliminar, em periódico de circulação restrita. Essas circunstâncias justificam a publicação da versão integral em Português, a partir da qual o leitor poderá avaliar a atualidade da investigação.
Na seção “Artigos”, a revista oferece cinco ensaios que reelaboram, ainda que tematicamente, a leitura do espaço na relação que estabelece com outras dimensões semióticas.
A tecnologia da reprodutibilidade da imagem por meio da fotografia e da televisão constitui o eixo temático de três artigos. José Benjamin Picado propõe um modelo de análise da fotografia a partir de uma retomada das artes plásticas, em especial, da pintura. Ainda no âmbito de uma percepção semiótica visual da TV e da fotografia, Yvana Fechine e Kati Caetano lêem, respectivamente, minisséries de Guel Arraes e as fotografias do esloveno Evgen Bavcar.
Na construção de uma semiótica da visualidade, Fábio Duarte, Chabel El-Hani e João Queiroz estudam a imagem sintética e suas tecnologias. Fábio Duarte propõe ao leitor a análise das novas vivências espaciais urbanas condicionadas pelas tecnologias da imagem sintética, de que são exemplos os registros georreferenciados e os mecanismos de controle, supostamente protetores. El-Hani e Queiroz estudam o emprego daquelas tecnologias para a simulação de diversos processos artificiais, exemplificados pela robótica ou pela etologia sintética na inter-relação entre a máquina e a cognição inteligente.
Na seção “Resenhas”, Galáxia traz aos leitores horizontes de livros distanciados em suas abordagens, mas confluentes em eloqüência. Enquanto Daisy Wajnberg nos envereda pelas profundezas das transcriações poéticas de Haroldo de Campos no universo de um plástico Éden, Lúcio Agra nos faz ver o percurso dos artigos que compõem a complexidade do volume O pós-modernismo, sem dúvida obra de referência para os estudos sobre a contemporaneidade.
A seção reservada às notícias apresenta dois acontecimentos de características opostas. Refletindo sobre o desaparecimento de Paul Ricoeur, em 20 de maio de 2005, Eric Landowski exalta a escuta atenta e respeitosa do Outro praticada pelo hermeneuta, um dos últimos maître à penser de nossa época. Da mesma França, é notícia festiva o Ano do Brasil realizado ao longo de 2005. Françoise Ploquin nos faz visitar as manifestações artísticas de várias épocas e os eventos musicais que lá aconteceram contaminando a vida francesa com o aroma de brasilidade.
Buscando condições exemplares para a viabilização de Galáxia, o Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica definiu-se, acertadamente, pela alternância de responsabilidade compartilhada na edição da revista. Ao encerrar as nossas atividades, gostaríamos de agradecer a confiança dos pesquisadores brasileiros e estrangeiros que prestigiaram a revista, enviando-lhe os resultados de suas reflexões; a dedicação dos membros do Conselho Científico, doravante enriquecido com a inclusão de novos pesquisadores (cf. p. 248), para otimizar o arco de representação da revista no território nacional, medida decisiva para a preservação de sua alta qualidade científica; e o minucioso trabalho dos pós-graduandos que prestaram inestimável assessoramento na tarefa de tradução, normalização dos originais e desenvolvimento do processo de peer review dos artigos submetidos ao Conselho Científico. Ensejando auspicioso trabalho aos colegas que nos sucedem, agradecemos também a oportunidade do exercício científico qualificado nessa Comissão Editorial. |
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Nessa integração, e dentre os temas do volume, destaca-se o espaço, que, lido em sua organização e mediação sígnica, permite compreender as dinâmicas culturais que lhe dão suporte. Na seção “Fórum”, Manar Hammad, pesquisador francês da Falculté d’Architecture de Versailles, apresenta uma leitura semiótica do Santuário de Bel, conjunto religioso monumental da antiga Síria, situado na cidade de Tadmor-Palmira. Atualmente, o templo não é senão um complexo em ruínas ou pouco conservado, mas ainda oferece à leitura os alicerces de sua construção e os pilares de crenças que nortearam a civilização modelada por valores gregos que atestam um sincretismo básico para a compreensão da cultura do antigo oriente. A leitura da construção semiótica desse conjunto de relações sígnicas permite flagrar os procedimentos de enunciação que superam o âmbito do verbal para atingir a complexidade dos signos não-verbais e, notadamente, do espaço. Utilizando sua formação arquitetônica, mas superando os limites perceptivos de um espaço simplesmente físico ou tecnicamente edificado, Manar Hammad procura apreender o processo enunciativo que confere à religião uma dinâmica expressiva e semântica simétrica à verbal. Além de despertar o interesse pelos processos sincréticos de miscigenação cultural que têm sido objeto de várias e importantes investigações na área de Comunicação, o texto de Manar Hammad surpreende pelo rigor da construção, que poderá entusiasmar o leitor sensibilizado pela trama estabelecida entre comunicação e semiótica e que caracteriza os processos rituais. O texto foi publicado em 1998, em Italiano, numa versão preliminar, em periódico de circulação restrita. Essas circunstâncias justificam a publicação da versão integral em Português, a partir da qual o leitor poderá avaliar a atualidade da investigação. Na seção “Artigos”, a revista oferece cinco ensaios que reelaboram, ainda que tematicamente, a leitura do espaço na relação que estabelece com outras dimensões semióticas. A tecnologia da reprodutibilidade da imagem por meio da fotografia e da televisão constitui o eixo temático de três artigos. José Benjamin Picado propõe um modelo de análise da fotografia a partir de uma retomada das artes plásticas, em especial, da pintura. Ainda no âmbito de uma percepção semiótica visual da TV e da fotografia, Yvana Fechine e Kati Caetano lêem, respectivamente, minisséries de Guel Arraes e as fotografias do esloveno Evgen Bavcar. Na construção de uma semiótica da visualidade, Fábio Duarte, Chabel El-Hani e João Queiroz estudam a imagem sintética e suas tecnologias. Fábio Duarte propõe ao leitor a análise das novas vivências espaciais urbanas condicionadas pelas tecnologias da imagem sintética, de que são exemplos os registros georreferenciados e os mecanismos de controle, supostamente protetores. El-Hani e Queiroz estudam o emprego daquelas tecnologias para a simulação de diversos processos artificiais, exemplificados pela robótica ou pela etologia sintética na inter-relação entre a máquina e a cognição inteligente. Na seção “Resenhas”, Galáxia traz aos leitores horizontes de livros distanciados em suas abordagens, mas confluentes em eloqüência. Enquanto Daisy Wajnberg nos envereda pelas profundezas das transcriações poéticas de Haroldo de Campos no universo de um plástico Éden, Lúcio Agra nos faz ver o percurso dos artigos que compõem a complexidade do volume O pós-modernismo, sem dúvida obra de referência para os estudos sobre a contemporaneidade. A seção reservada às notícias apresenta dois acontecimentos de características opostas. Refletindo sobre o desaparecimento de Paul Ricoeur, em 20 de maio de 2005, Eric Landowski exalta a escuta atenta e respeitosa do Outro praticada pelo hermeneuta, um dos últimos maître à penser de nossa época. Da mesma França, é notícia festiva o Ano do Brasil realizado ao longo de 2005. Françoise Ploquin nos faz visitar as manifestações artísticas de várias épocas e os eventos musicais que lá aconteceram contaminando a vida francesa com o aroma de brasilidade. Buscando condições exemplares para a viabilização de Galáxia, o Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica definiu-se, acertadamente, pela alternância de responsabilidade compartilhada na edição da revista. Ao encerrar as nossas atividades, gostaríamos de agradecer a confiança dos pesquisadores brasileiros e estrangeiros que prestigiaram a revista, enviando-lhe os resultados de suas reflexões; a dedicação dos membros do Conselho Científico, doravante enriquecido com a inclusão de novos pesquisadores (cf. p. 248), para otimizar o arco de representação da revista no território nacional, medida decisiva para a preservação de sua alta qualidade científica; e o minucioso trabalho dos pós-graduandos que prestaram inestimável assessoramento na tarefa de tradução, normalização dos originais e desenvolvimento do processo de peer review dos artigos submetidos ao Conselho Científico. Ensejando auspicioso trabalho aos colegas que nos sucedem, agradecemos também a oportunidade do exercício científico qualificado nessa Comissão Editorial.https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/1411 |