Educação ambiental e (eco)governamentalidade
Resumo: Esse ensaio busca discutir o processo de institucionalização da educação ambiental, utilizando como categoria de análise o conceito de governamentalidade, elaborado por Michel Foucault como um conjunto de procedimentos, análises, reflexões, cálculos e táticas que permitem o exercício de uma...
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doaj-9b5e43b666a948f89594728b027a78f52020-11-24T23:29:31ZengUniversidade Estadual PaulistaCiência & Educação1980-850X22363565010.1590/1516-731320160030006S1516-73132016000300635Educação ambiental e (eco)governamentalidadeRodrigo BarchiResumo: Esse ensaio busca discutir o processo de institucionalização da educação ambiental, utilizando como categoria de análise o conceito de governamentalidade, elaborado por Michel Foucault como um conjunto de procedimentos, análises, reflexões, cálculos e táticas que permitem o exercício de uma determinada forma de poder, e também como uma tendência produzida pelo Ocidente de desenvolver uma série de aparelhos específicos de governo, envolvendo um determinado conjunto de saberes. A intenção desse texto é dialogar com algumas críticas libertárias sobre o processo de institucionalização da educação ambiental brasileira, e discutir possibilidades de entender a apropriação da educação ambiental pelo Estado como um modo de torná-la uma ferramenta da governamentalidade, fazendo com que o potencial ativo das relações entre a educação e o meio ambiente se neutralize e cristalize por ser transformado em leis e políticas públicas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132016000300635&lng=en&tlng=enGovernmentalityPowerEnviroment educationEnvironment |
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Resumo: Esse ensaio busca discutir o processo de institucionalização da educação ambiental, utilizando como categoria de análise o conceito de governamentalidade, elaborado por Michel Foucault como um conjunto de procedimentos, análises, reflexões, cálculos e táticas que permitem o exercício de uma determinada forma de poder, e também como uma tendência produzida pelo Ocidente de desenvolver uma série de aparelhos específicos de governo, envolvendo um determinado conjunto de saberes. A intenção desse texto é dialogar com algumas críticas libertárias sobre o processo de institucionalização da educação ambiental brasileira, e discutir possibilidades de entender a apropriação da educação ambiental pelo Estado como um modo de torná-la uma ferramenta da governamentalidade, fazendo com que o potencial ativo das relações entre a educação e o meio ambiente se neutralize e cristalize por ser transformado em leis e políticas públicas. |
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