Gramática fonológica e ensino de inglês como língua adicional: aproximando a linguística formal da linguística aplicada
Partindo do pressuposto de que a teoria fonológica pode dialogar com o contexto educacional, este trabalho tem como objetivo principal apresentar e explicitar a relevância da gramática fonológica para o ensino de línguas adicionais, neste caso, o inglês. Para tanto, discutiremos dados de aquisição d...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Linguística
2018-09-01
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Series: | Working Papers em Linguística |
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Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/53769 |
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doaj-9b3aae63655346d6ab340b98ba4211b72020-11-25T00:08:02ZporUniversidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em LinguísticaWorking Papers em Linguística1415-14641984-84202018-09-01191658910.5007/1984-8420.2018v19n1p6528425Gramática fonológica e ensino de inglês como língua adicional: aproximando a linguística formal da linguística aplicadaAthany Gutierres0Felipe Flores Kupske1Universidade Federal da Fronteira SulUniversidade Federal da BahiaPartindo do pressuposto de que a teoria fonológica pode dialogar com o contexto educacional, este trabalho tem como objetivo principal apresentar e explicitar a relevância da gramática fonológica para o ensino de línguas adicionais, neste caso, o inglês. Para tanto, discutiremos dados de aquisição de aprendizes brasileiros de inglês (GUTIERRES, 2016) para o desenvolvimento da gramática da língua-alvo, analisados à luz da Teoria da Otimidade Estocástica (Boersma; Hayes, 2001). Os dados revelam que, na aprendizagem da nasal velar [ŋ] das palavras terminadas com -ing em inglês, há alternância sistemática entre as nasais velar/velarizada e a palatal (variação), demonstrando a gradualidade que caracteriza a aquisição e a variabilidade que é inerente à aprendizagem de línguas. Dessa forma, há uma demanda para a atualização e o esclarecimento do conceito de gramática, buscando dissociá-la da unicidade da concepção tradicional que ignora a produção linguística do aprendiz e lhe apenas prescreve formas tidas como corretas de expressão.https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/53769Gramática fonológicaLinguística formalLinguística aplicada ao ensino de inglês como língua adicional |
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Partindo do pressuposto de que a teoria fonológica pode dialogar com o contexto educacional, este trabalho tem como objetivo principal apresentar e explicitar a relevância da gramática fonológica para o ensino de línguas adicionais, neste caso, o inglês. Para tanto, discutiremos dados de aquisição de aprendizes brasileiros de inglês (GUTIERRES, 2016) para o desenvolvimento da gramática da língua-alvo, analisados à luz da Teoria da Otimidade Estocástica (Boersma; Hayes, 2001). Os dados revelam que, na aprendizagem da nasal velar [ŋ] das palavras terminadas com -ing em inglês, há alternância sistemática entre as nasais velar/velarizada e a palatal (variação), demonstrando a gradualidade que caracteriza a aquisição e a variabilidade que é inerente à aprendizagem de línguas. Dessa forma, há uma demanda para a atualização e o esclarecimento do conceito de gramática, buscando dissociá-la da unicidade da concepção tradicional que ignora a produção linguística do aprendiz e lhe apenas prescreve formas tidas como corretas de expressão. |
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