Prosepe – altos e baixos de um projeto que resistiu à viragem de milénio

Em Portugal Continental, ao longo dos últimos quarenta anos, tem-se verificado um aumento significativo tanto do número de incêndios florestais, como da dimensão das áreas ardidas. Ora, conscientes da importância da nossa floresta e preocupados com a sua preservação, implementámos, no ano letivo 199...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luciano Lourenço, Sofia Bernardino, Sofia Fernandes, Fernando Félix
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Coimbra University Press 2012-09-01
Series:Cadernos de Geografia
Subjects:
Online Access:https://impactum-journals.uc.pt/cadernosgeografia/article/view/2422
Description
Summary:Em Portugal Continental, ao longo dos últimos quarenta anos, tem-se verificado um aumento significativo tanto do número de incêndios florestais, como da dimensão das áreas ardidas. Ora, conscientes da importância da nossa floresta e preocupados com a sua preservação, implementámos, no ano letivo 1993/94, o PROSEPE, um Projeto de Sensibilização e Educação da População Escolar, que hoje se apresenta como o maior e mais longo projeto de Educação Florestal jamais existente em Portugal. Prestes a completar vinte anos de existência, foi-se adaptando e resistindo às vicissitudes dos tempos, o que explica a sua longevidade. Dirige-se a professores e a alunos dedicados à causa de preservação da floresta e da sua defesa contra os incêndios. Trata-se, pois, de um projeto educativo, de sensibilização e de responsabilização, que visa a integração dos alunos num processo de cidadania consciente, participativa e responsável, ao mesmo tempo que pretende despertá-los para um melhor conhecimento do ambiente que os rodeia e, muito em particular, do ambiente florestal, incutindo-lhes conceitos, princípios, valores e atitudes comportamentais que lhes permitam viver em harmonia com a floresta e com os espaços com aptidão florestal. Sendo estes jovens os “cidadãos de amanhã”, constituem-se nos principais veículos dinamizadores e difusores destes ideais, uma vez perpassada a mensagem para a comunidade, podemos augurar um futuro mais auspicioso para as nossas florestas.
ISSN:0871-1623
2183-4016