Summary: | Objetivou-se conhecer a visão dos fisioterapeutas acerca da integralidade em um município de médio porte. Foram utilizados questionários autoaplicados e entrevistas em profundidade com seis deles. Optou-se pela análise de conteúdo para tratamento dos dados. Emergiram seis diferentes faces da integralidade: holística (visão do paciente como um todo), ampliada (consideração do contexto e determinantes sociais da saúde-doença), interdisciplinar (visão interdisciplinar contrastada com a sua ausência prática), oculta (desconhecimento do termo; com indícios de prática da integralidade no cotidiano), fragmentária (visão mecânica do corpo) e face nula (desconhecimento e indiferença). Essas diversas e contraditórias faces indicam que a adoção de práticas mais integrais pelos fisioterapeutas deve ser fomentada nos serviços privados e públicos. Para tanto, ressalta-se a importância da formação profissional e da educação permanente e continuada como duas das várias dimensões que configuram o exercício profissional como uma prática socialmente construída.
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