Summary: | Introdução: As fórmulas infantis (FI) não conseguem reproduzir as propriedades imunológicas e de digestibilidade do leite materno, entretanto conseguem atender às necessidades nutricionais estimadas quando há impedimento do aleitamento materno. Por ser rico em nutrientes, o leite artificial é um ambiente propício para o crescimento de microrganismos. Objetivo: Realizar análise microbiológica de FI destinadas a bebês preparadas no lactário de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, após reconstituição e armazenamento. Método: Foram coletadas 60 amostras de FI reconstituídas em lactário, logo após o preparo (tempo 0 h) e depois de 18 h de armazenamento sob refrigeração (< 5ºC), em dois plantões diferentes A e B. Foi realizada a técnica do Número mais Provável (NMP) para o crescimento de coliformes a 35ºC e a 45ºC, contagem em placa de Bacillus cereus e Staphylococcus coagulase positiva (SCP) e análise qualitativa de presença de Salmonella spp. Resultados: As FI apresentaram valores de coliformes com crescimento a 35ºC < 0,3 NMP/mL e de B. cereus e SCP < 1 Unidade Formadora de Colônia (UFC)/mL, além de ausência de Salmonella spp./25 mL, nos dois momentos estudados. Conclusões: Não houve crescimento dos microrganismos analisados em 100% das amostras, provavelmente devido ao treinamento adequado dos manipuladores de alimentos do lactário do hospital estudado.
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