Avaliação da qualidade microbiológica de fórmulas infantis desidratadas após reconstituição e durante o armazenamento no lactário de um Hospital Universitário

Introdução: As fórmulas infantis (FI) não conseguem reproduzir as propriedades imunológicas e de digestibilidade do leite materno, entretanto conseguem atender às necessidades nutricionais estimadas quando há impedimento do aleitamento materno. Por ser rico em nutrientes, o leite artificial é um amb...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Thamires Chrispim de Souza Carvalho Giangiarulo, Maria Thereza R. P. Dias de Lima, Alfredo da Silva Martins, Mara Lucia Penna Queiroz, Roberta Fontanive Miyahira
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 2020-02-01
Series:Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1393
Description
Summary:Introdução: As fórmulas infantis (FI) não conseguem reproduzir as propriedades imunológicas e de digestibilidade do leite materno, entretanto conseguem atender às necessidades nutricionais estimadas quando há impedimento do aleitamento materno. Por ser rico em nutrientes, o leite artificial é um ambiente propício para o crescimento de microrganismos. Objetivo: Realizar análise microbiológica de FI destinadas a bebês preparadas no lactário de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, após reconstituição e armazenamento. Método: Foram coletadas 60 amostras de FI reconstituídas em lactário, logo após o preparo (tempo 0 h) e depois de 18 h de armazenamento sob refrigeração (< 5ºC), em dois plantões diferentes A e B. Foi realizada a técnica do Número mais Provável (NMP) para o crescimento de coliformes a 35ºC e a 45ºC, contagem em placa de Bacillus cereus e Staphylococcus coagulase positiva (SCP) e análise qualitativa de presença de Salmonella spp. Resultados: As FI apresentaram valores de coliformes com crescimento a 35ºC < 0,3 NMP/mL e de B. cereus e SCP < 1 Unidade Formadora de Colônia (UFC)/mL, além de ausência de Salmonella spp./25 mL, nos dois momentos estudados. Conclusões: Não houve crescimento dos microrganismos analisados em 100% das amostras, provavelmente devido ao treinamento adequado dos manipuladores de alimentos do lactário do hospital estudado.
ISSN:2317-269X