Problematizando o humano e antecipando o pós-humano
Este artigo focar-se-á nas diversas formas como, nos seus poemas e ficções, os escritores românticos e vitorianos exploram os conceitos filosóficos e as categorias antropológicas associados ao 'humano', ao 'não-humano' e ao 'pós-humano' – num ‘admirável mundo novo’ oit...
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Universidade do Minho
2020-12-01
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Series: | 2i Revista de Estudos de Identidade e Intermedialidade |
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doaj-99ed78a2f9854efcbaa50ada168c24a12021-05-06T14:58:07ZengUniversidade do Minho2i Revista de Estudos de Identidade e Intermedialidade2184-70102020-12-012210.21814/2i.2648Problematizando o humano e antecipando o pós-humanoPaula Alexandra Guimarães Este artigo focar-se-á nas diversas formas como, nos seus poemas e ficções, os escritores românticos e vitorianos exploram os conceitos filosóficos e as categorias antropológicas associados ao 'humano', ao 'não-humano' e ao 'pós-humano' – num ‘admirável mundo novo’ oitocentista, cada vez mais casuístico e distópico. O artigo tentará mostrar como, no ambiente industrial, tecnológico e científico em rápido desenvolvimento do século XIX inglês, autores como Blake, Byron, os Shelleys, Dickens, Gaskell, Stevenson e Wells imaginativamente propõem diferentes possibilidades ontológicas para a existência e a reprodução do 'sujeito', não apenas especulando sobre os 'futuros' da humanidade e das humanidades, mas revelando também as suas próprias esperanças e medos mais íntimos; nomeadamente, do que um novo ‘ser' poderia implicar. O artigo mostrará que as criações ecléticas destes escritores britânicos abriram o caminho para uma realidade pós-humana cada vez mais complexa, cujos agentes culturais adaptaram e transformaram em ficções cinematográficas e metáforas multimédia que, ainda hoje, assombram a cultura popular e desafiam as comunidades científica e académica. https://revistas.uminho.pt/index.php/2i/article/view/2648humano; pós-humano; humanidades; literatura inglesa oitocentista. |
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Este artigo focar-se-á nas diversas formas como, nos seus poemas e ficções, os escritores românticos e vitorianos exploram os conceitos filosóficos e as categorias antropológicas associados ao 'humano', ao 'não-humano' e ao 'pós-humano' – num ‘admirável mundo novo’ oitocentista, cada vez mais casuístico e distópico. O artigo tentará mostrar como, no ambiente industrial, tecnológico e científico em rápido desenvolvimento do século XIX inglês, autores como Blake, Byron, os Shelleys, Dickens, Gaskell, Stevenson e Wells imaginativamente propõem diferentes possibilidades ontológicas para a existência e a reprodução do 'sujeito', não apenas especulando sobre os 'futuros' da humanidade e das humanidades, mas revelando também as suas próprias esperanças e medos mais íntimos; nomeadamente, do que um novo ‘ser' poderia implicar. O artigo mostrará que as criações ecléticas destes escritores britânicos abriram o caminho para uma realidade pós-humana cada vez mais complexa, cujos agentes culturais adaptaram e transformaram em ficções cinematográficas e metáforas multimédia que, ainda hoje, assombram a cultura popular e desafiam as comunidades científica e académica.
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