Humanização, psicologia e riso: produção de liberdade e processos de subjetivação
Proponho problematizar a produção de processos de subjetivação por uma análise foucaultiana de racionalidades políticas que programam intervenções em hospitais com palhaços. Discursos que justificam e legitimam estas ações são tomados como fontes e, para analisá-los, dois eixos foram eleitos: a hist...
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doaj-997d6d2ca58c439e8db07100fa59410d2020-11-25T00:26:49ZporUniversidade Federal do Rio Grande do SulRevista Polis e Psique2238-152X2238-152X2019-10-01https://doi.org/10.22456/2238-152X.64004Humanização, psicologia e riso: produção de liberdade e processos de subjetivaçãoTiago CassoliProponho problematizar a produção de processos de subjetivação por uma análise foucaultiana de racionalidades políticas que programam intervenções em hospitais com palhaços. Discursos que justificam e legitimam estas ações são tomados como fontes e, para analisá-los, dois eixos foram eleitos: a história das políticas e práticas de humanização e a história da relação entre a psicologia e o riso. A relação entre estes eixos evidencia-se na descrição de uma estratégia de poder que busca produzir sua própria crítica, ao incitá-la em suas práticas discursivas, e ao criar intervenções que parodiam suas próprias práticas. Estratégia que visa produzir processos de subjetivação e justifica-se no princípio de liberdade, criando uma razão binária que busca separar e colocar em relação de oposição os elementos poder e liberdade. Questiono, enfim, esta oposição ao eleger nas análises o palhaço como agente tático das políticas de humanização, que faz liberar em suas ações sentimentos e risos.https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/64004práticas de humanizaçãopsicologiarisosprocessos de subjetivaçãoestratégias de poder |
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Proponho problematizar a produção de processos de subjetivação por uma análise foucaultiana de racionalidades políticas que programam intervenções em hospitais com palhaços. Discursos que justificam e legitimam estas ações são tomados como fontes e, para analisá-los, dois eixos foram eleitos: a história das políticas e práticas de humanização e a história da relação entre a psicologia e o riso. A relação entre estes eixos evidencia-se na descrição de uma estratégia de poder que busca produzir sua própria crítica, ao incitá-la em suas práticas discursivas, e ao criar intervenções que parodiam suas próprias práticas. Estratégia que visa produzir processos de subjetivação e justifica-se no princípio de liberdade, criando uma razão binária que busca separar e colocar em relação de oposição os elementos poder e liberdade. Questiono, enfim, esta oposição ao eleger nas análises o palhaço como agente tático das políticas de humanização, que faz liberar em suas ações sentimentos e risos. |
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