Summary: | Entre o texto (BARTHES, 1988, 2003) e sua individuação (SIMONDON, 2005; DELEUZE, 1980, 1988, 2002; BARTHES, 2005; MACÉ, 2018) biografa-se o pátio da universidade, rabiscando com as cadências de quem passa. Com os deveres e as obrigações em meio às bicicletas em ziguezague. Com motores. Entre vãos. Ordens. Velocidades e lentidões. Entre braços que balançam. Rabisca-se com os espaços e tempos intersticiais de incerta heterotopia (FOUCAULT, 2013) delimitada por um retângulo aberto, o pátio. As câmeras de segurança testemunham o escoamento do tempo enquanto as linhas carregam flores, varrem o chão, flutuam com balões vermelhos, planam pássaros, protestam e julgam com as gentes. Nem mesmo os cães a atravessar o pátio, entre faixas e cartazes, escapam do rabiscado.
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