Aprendizagens e novas tecnologias
Pretendo aqui, muito preliminarmente, reunir alguns argumentos favoráveis à multiplicidade de oportunidades de aprender que o aluno pode encontrar hoje em ambientes de aprendizagem mediados por novas tecnologias. Centro-me principalmente na desconstrução de algumas resistências pedagógicas (EVANS, 2...
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Universidade do Oeste de Santa Catarina
2011-06-01
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Online Access: | http://editora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/view/860 |
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doaj-98c6b9569ae74265b6a94da82647a7ec2020-11-24T23:54:37ZspaUniversidade do Oeste de Santa CatarinaRoteiro0104-43112177-60592011-06-01361932434Aprendizagens e novas tecnologiasPedro Demo0Universidade de BrasíliaPretendo aqui, muito preliminarmente, reunir alguns argumentos favoráveis à multiplicidade de oportunidades de aprender que o aluno pode encontrar hoje em ambientes de aprendizagem mediados por novas tecnologias. Centro-me principalmente na desconstrução de algumas resistências pedagógicas (EVANS, 2001) ainda persistentes entre nós como “transmissão de conteúdos”; agarramento a uma única teoria; fixação na aula instrucionista; extirpação/endeusamento de processos avaliativos, etc. Procuro ver, em um vasto âmbito de ofertas teóricas, componentes atualmente ressaltados na discussão tecnológica em vigor, com o objetivo de indicar oportunidades de reconstrução muito aproveitável de autores e clássicos, uma vez que aprender bem não foi algo inventado pelas novas tecnologias; sempre existiu e os grandes pedagogos tiveram consciência disso, insinuando infinitas maneiras de aprender bem (DEMO, 2008). As novas tecnologias proporcionam oportunidades ainda mais ampliadas, em meio também a enormes riscos e desacertos. O que menos interessa aqui é incidir em panaceias tecnológicas, bem a gosto do consumismo neoliberal. Interessa, porém, explorar novas oportunidades de aprendizagem, bem mais centradas na atividade dos alunos, flexíveis, motivadoras e capazes de sustentar processos de autoria e autonomia.http://editora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/view/860 |
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Pretendo aqui, muito preliminarmente, reunir alguns argumentos favoráveis à multiplicidade de oportunidades de aprender que o aluno pode encontrar hoje em ambientes de aprendizagem mediados por novas tecnologias. Centro-me principalmente na desconstrução de algumas resistências pedagógicas (EVANS, 2001) ainda persistentes entre nós como “transmissão de conteúdos”; agarramento a uma única teoria; fixação na aula instrucionista; extirpação/endeusamento de processos avaliativos, etc. Procuro ver, em um vasto âmbito de ofertas teóricas, componentes atualmente ressaltados na discussão tecnológica em vigor, com o objetivo de indicar oportunidades de reconstrução muito aproveitável de autores e clássicos, uma vez que aprender bem não foi algo inventado pelas novas tecnologias; sempre existiu e os grandes pedagogos tiveram consciência disso, insinuando infinitas maneiras de aprender bem (DEMO, 2008). As novas tecnologias proporcionam oportunidades ainda mais ampliadas, em meio também a enormes riscos e desacertos. O que menos interessa aqui é incidir em panaceias tecnológicas, bem a gosto do consumismo neoliberal. Interessa, porém, explorar novas oportunidades de aprendizagem, bem mais centradas na atividade dos alunos, flexíveis, motivadoras e capazes de sustentar processos de autoria e autonomia. |
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