Conhecimentos, práticas e vivências da sexualidade em jovens são-tomenses
Neste artigo apresentamos alguns resultados preliminares da pesquisa que está a ser realizada na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP/CIIE) com o objetivo de identificar conhecimentos, práticas e vivências da sexualidade dos jovens São-tomenses e o papel da...
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Format: | Article |
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2015-07-01
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Series: | Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação |
Online Access: | http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/7792 |
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doaj-9848737bae274921ac19726443f85c4c2020-11-24T23:26:23ZporUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Ibero-Americana de Estudos em Educação2446-86061982-55872015-07-011023013194830Conhecimentos, práticas e vivências da sexualidade em jovens são-tomensesFlavio Castelo David dos Santos Andrade0Doutorando em Ciências da Educação. FPCEUP – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Porto. Porto – PortugalNeste artigo apresentamos alguns resultados preliminares da pesquisa que está a ser realizada na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP/CIIE) com o objetivo de identificar conhecimentos, práticas e vivências da sexualidade dos jovens São-tomenses e o papel da Educação Sexual Escolar (ESE) na adopção de comportamentos preventivos e saudáveis. Estudo qualitativo, exploratório, realizado através de um questionário de autopreenchimento, aplicado a 280 jovens, (135) rapazes e (145) raparigas entre os 15 e os 19 anos de idade, frequentando a 10ª classe do ensino secundário em estabelecimentos públicos e privados. Resultados: observamos que há mudanças em curso no sentido de um maior controlo dos/as jovens estudantes sobre a sua vida sexual, nomeadamente através do prolongamento da idade de abstinência e da monogamia no namoro. O início da atividade sexual é mais precoce nos rapazes (3 anos mais cedo do que as raparigas) e é mais observada, para rapazes e raparigas, quando não tem associada a relação de namoro. É de admitir a hipótese de que a ancoragem da prática sexual na relação afetiva possa ser protetora e libertadora, particularmente para as raparigas, do peso da identidade de género herdada, permitindo uma escolaridade mais prolongada e um projeto de vida mais autónomo.http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/7792 |
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Neste artigo apresentamos alguns resultados preliminares da pesquisa que está a ser realizada na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP/CIIE) com o objetivo de identificar conhecimentos, práticas e vivências da sexualidade dos jovens São-tomenses e o papel da Educação Sexual Escolar (ESE) na adopção de comportamentos preventivos e saudáveis. Estudo qualitativo, exploratório, realizado através de um questionário de autopreenchimento, aplicado a 280 jovens, (135) rapazes e (145) raparigas entre os 15 e os 19 anos de idade, frequentando a 10ª classe do ensino secundário em estabelecimentos públicos e privados. Resultados: observamos que há mudanças em curso no sentido de um maior controlo dos/as jovens estudantes sobre a sua vida sexual, nomeadamente através do prolongamento da idade de abstinência e da monogamia no namoro. O início da atividade sexual é mais precoce nos rapazes (3 anos mais cedo do que as raparigas) e é mais observada, para rapazes e raparigas, quando não tem associada a relação de namoro. É de admitir a hipótese de que a ancoragem da prática sexual na relação afetiva possa ser protetora e libertadora, particularmente para as raparigas, do peso da identidade de género herdada, permitindo uma escolaridade mais prolongada e um projeto de vida mais autónomo. |
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