Amazônia, das travessias lusitanas à literatura de até agora

DESDE A primeira travessia pelo rio Amazonas em 1541-1542, o colonizador europeu escreve sobre o modo como se determina senhor das águas e das matas, de como desvenda o Novo Mundo, vê com espanto a beleza circundante e dá início ao extermínio dos povos e da cultura indígena. Mais de três séculos dep...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Amarílis Tupiassú
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo 2005-04-01
Series:Estudos Avançados
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142005000100019
Description
Summary:DESDE A primeira travessia pelo rio Amazonas em 1541-1542, o colonizador europeu escreve sobre o modo como se determina senhor das águas e das matas, de como desvenda o Novo Mundo, vê com espanto a beleza circundante e dá início ao extermínio dos povos e da cultura indígena. Mais de três séculos depois, afirma-se a literatura da Amazônia dita "civilizada" e inscrevem-se os padrões de um texto que exalta a natureza, interroga a vida, as questões essenciais do ser e, politizado, afirma-se como aestesia e salvamento.<br>SINCE THE FIRST voyage along the Amazonas river in 1541-1542, the European colonizer writes about the way he lords the waters and the forest over. Disclosing the New World, he praises with astonishment its beauty, but nonsensically starts the extermination of the Indian people and culture. More than three centuries later, the "civilized" Amazonian literature comes out and the patterns of a text that exolts the splendor of Nature, and questions life and the essential queries of the human being are also inscribed. While socially and politically committed, this text is aesthetically constructed and acts as an alert and salvation.
ISSN:0103-4014
1806-9592