Escola, abre-te para a problematização das relações racializadas!
Este artigo discute a partir das práticas memorialísticas de seis estudantes que ingressaram por cotas para negros em uma instituição pública da Amazônia Brasileira questões raciais que culminam na necessidade de uma abordagem educacional crítica e antirracista. Articuladas às narrativas desses estu...
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Grupo de Pesquisa sobre Práticas Socioculturais e Educação Matemática (GPSEM)
2020-05-01
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Series: | REMATEC. Revista de Matemática, Ensino e Cultura |
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doaj-97f8561af7594890ae073d53df0d704f2021-02-03T01:13:12ZengGrupo de Pesquisa sobre Práticas Socioculturais e Educação Matemática (GPSEM)REMATEC. Revista de Matemática, Ensino e Cultura1980-31412675-19092020-05-01153310.37084/REMATEC.1980-3141.2020.n33.p148-165.id226172Escola, abre-te para a problematização das relações racializadas!Andrelize Schabo Ferreira de Assis0Kátia Sebastiana Carvalho dos Santos Farias1Instituto Federal de RondôniaUniversidade Federal de RondôniaEste artigo discute a partir das práticas memorialísticas de seis estudantes que ingressaram por cotas para negros em uma instituição pública da Amazônia Brasileira questões raciais que culminam na necessidade de uma abordagem educacional crítica e antirracista. Articuladas às narrativas desses estudantes, mobilizamos por meio dos jogos de cenas autores e teorias que nos auxiliam a compreender a importância de práticas pedagógicas contra-hegemônicas que permitam desnaturalizar a dominação do discurso racista e excludente voltado para o multiculturalismo bom-mocista, que mantém intactas as bases racializadas e segregacionistas da sociedade brasileira. A atitude teórico-metodológica assumida nessa pesquisa advém da desconstrução proposta por Jacques Derrida e da terapia filosófica proposta por Ludwig Wittgenstein, por meio de jogos ficcionais de cenas, sendo que os encadeamentos discursivos foram realizados por meio de citações e enxertia. Com base nessa pesquisa, compreende-se que é necessário repensar as práticas em sala de aula, abrindo a escola para a problematização das questões relacionadas à temática racial.http://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/226Estudantes cotistas negros. Educação AntirracistaJogos ficcionais de cenas. |
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Este artigo discute a partir das práticas memorialísticas de seis estudantes que ingressaram por cotas para negros em uma instituição pública da Amazônia Brasileira questões raciais que culminam na necessidade de uma abordagem educacional crítica e antirracista. Articuladas às narrativas desses estudantes, mobilizamos por meio dos jogos de cenas autores e teorias que nos auxiliam a compreender a importância de práticas pedagógicas contra-hegemônicas que permitam desnaturalizar a dominação do discurso racista e excludente voltado para o multiculturalismo bom-mocista, que mantém intactas as bases racializadas e segregacionistas da sociedade brasileira. A atitude teórico-metodológica assumida nessa pesquisa advém da desconstrução proposta por Jacques Derrida e da terapia filosófica proposta por Ludwig Wittgenstein, por meio de jogos ficcionais de cenas, sendo que os encadeamentos discursivos foram realizados por meio de citações e enxertia. Com base nessa pesquisa, compreende-se que é necessário repensar as práticas em sala de aula, abrindo a escola para a problematização das questões relacionadas à temática racial. |
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