Escola, abre-te para a problematização das relações racializadas!

Este artigo discute a partir das práticas memorialísticas de seis estudantes que ingressaram por cotas para negros em uma instituição pública da Amazônia Brasileira questões raciais que culminam na necessidade de uma abordagem educacional crítica e antirracista. Articuladas às narrativas desses estu...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Andrelize Schabo Ferreira de Assis, Kátia Sebastiana Carvalho dos Santos Farias
Format: Article
Language:English
Published: Grupo de Pesquisa sobre Práticas Socioculturais e Educação Matemática (GPSEM) 2020-05-01
Series:REMATEC. Revista de Matemática, Ensino e Cultura
Subjects:
Online Access:http://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/226
Description
Summary:Este artigo discute a partir das práticas memorialísticas de seis estudantes que ingressaram por cotas para negros em uma instituição pública da Amazônia Brasileira questões raciais que culminam na necessidade de uma abordagem educacional crítica e antirracista. Articuladas às narrativas desses estudantes, mobilizamos por meio dos jogos de cenas autores e teorias que nos auxiliam a compreender a importância de práticas pedagógicas contra-hegemônicas que permitam desnaturalizar a dominação do discurso racista e excludente voltado para o multiculturalismo bom-mocista, que mantém intactas as bases racializadas e segregacionistas da sociedade brasileira. A atitude teórico-metodológica assumida nessa pesquisa advém da desconstrução proposta por Jacques Derrida e da terapia filosófica proposta por Ludwig Wittgenstein, por meio de jogos ficcionais de cenas, sendo que os encadeamentos discursivos foram realizados por meio de citações e enxertia. Com base nessa pesquisa, compreende-se que é necessário repensar as práticas em sala de aula, abrindo a escola para a problematização das questões relacionadas à temática racial.
ISSN:1980-3141
2675-1909