O Rosto do Amor
Sabemos que o rosto é um grande ícone da identidade, portanto o estabelecimento de seus traços corresponde, em maior ou menor grau, à configuração tanto de uma subjetividade quanto dos vínculos de pertencimento desse sujeito a uma cultura, uma comunidade. Se a literatura é um modo de cunhar – ou mes...
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doaj-979091e893eb45ed86db7c526bb3ec1e2020-11-25T02:09:56ZengUniversidade Federal de Minas GeraisAletria: Revista de Estudos de Literatura1679-37492317-20962002-12-01909810510.17851/2317-2096.9.0.98-1051168O Rosto do AmorPaulo AndradeSabemos que o rosto é um grande ícone da identidade, portanto o estabelecimento de seus traços corresponde, em maior ou menor grau, à configuração tanto de uma subjetividade quanto dos vínculos de pertencimento desse sujeito a uma cultura, uma comunidade. Se a literatura é um modo de cunhar – ou mesmo inventar – esse rosto, há, contudo, obras que, como a de Marguerite Duras, parecem trabalhar num movimento diverso, fazendo o rosto emergir como outro, impedindo a cristalização de sua identidade, atravessando-a constantemente com o estrangeiro, o desconhecimento, o amor à diferença como possibilidade de criação.http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/1302 |
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Sabemos que o rosto é um grande ícone da identidade, portanto o estabelecimento de seus traços corresponde, em maior ou menor grau, à configuração tanto de uma subjetividade quanto dos vínculos de pertencimento desse sujeito a uma cultura, uma comunidade. Se a literatura é um modo de cunhar – ou mesmo inventar – esse rosto, há, contudo, obras que, como a de Marguerite Duras, parecem trabalhar num movimento diverso, fazendo o rosto emergir como outro, impedindo a cristalização de sua identidade, atravessando-a constantemente com o estrangeiro, o desconhecimento, o amor à diferença como possibilidade de criação. |
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