A NAÇÃO COMO RELIGIÃO
As formas originárias de organização social mostram a estreita interdependência entre sistemas políticos e sistemas religiosos. A pregnância religiosa atribuída ao fenómeno da nacionalidade insere-se nesse cenário de proximidade genealógica do político e do teológico. Os mitos fundadores com que as...
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2013-06-01
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doaj-9787e13abb8241b3b9d26db4ef589b8c2021-05-20T10:30:53ZengUniversidade do MinhoRevista Lusófona de Estudos Culturais2184-04582183-08862013-06-011110.21814/rlec.9A NAÇÃO COMO RELIGIÃOLuís Machado de Abreu0Universidade de AveiroAs formas originárias de organização social mostram a estreita interdependência entre sistemas políticos e sistemas religiosos. A pregnância religiosa atribuída ao fenómeno da nacionalidade insere-se nesse cenário de proximidade genealógica do político e do teológico. Os mitos fundadores com que as nacionalidades se legitimam e sacralizam são apenas uma das várias maneiras de conferir dimensão religiosa à realidade nacional. Sendo uma criação dos tempos modernos, o espírito nacional acompanha e difunde-se ao mesmo tempo que se intensifica o processo de secularização da sociedade ocidental. Assume, de modo paradoxal, o estatuto de “Deus da Modernidade” como já foi designado.https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/1721Naçãoreligião civilsecularizaçãoRousseauTocqueville |
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As formas originárias de organização social mostram a estreita interdependência entre sistemas políticos e sistemas religiosos. A pregnância religiosa atribuída ao fenómeno da nacionalidade insere-se nesse cenário de proximidade genealógica do político e do teológico. Os mitos fundadores com que as nacionalidades se legitimam e sacralizam são apenas uma das várias maneiras de conferir dimensão religiosa à realidade nacional. Sendo uma criação dos tempos modernos, o espírito nacional acompanha e difunde-se ao mesmo tempo que se intensifica o processo de secularização da sociedade ocidental. Assume, de modo paradoxal, o estatuto de “Deus da Modernidade” como já foi designado. |
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