Artigas e a Escola Paulista

A produção arquitetônica de caráter brutalista, realizada entre meados de 1950 a meados dos anos 1970 pelos profissionais paulistas, tem sido identificada por alguns historiadores e críticos como Escola Paulista. A destacada participação do arquiteto João Vilanova Artigas na vida intelectual paulis...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mônica Junqueira de Camargo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade São Judas Tadeu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo 2015-07-01
Series:arq.urb
Subjects:
Online Access:https://www.revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/254
Description
Summary:A produção arquitetônica de caráter brutalista, realizada entre meados de 1950 a meados dos anos 1970 pelos profissionais paulistas, tem sido identificada por alguns historiadores e críticos como Escola Paulista. A destacada participação do arquiteto João Vilanova Artigas na vida intelectual paulistana, como projetista, docente, editor de revista e membro ativo do Instituto dos Arquitetos do Brasil, consagrou-o como uma importante referência cultural desse momento, reunindo a sua volta um grupo de jovens talentosos arquitetos com quem soube estabelecer um profícuo canal de comunicação. A estreita relação que se estabelece entre essa produção e Artigas, portanto, não é fortuita. A conjunção de alguns fatores propiciou um contexto extremamente favorável a essa aproximação: a estreita relação do brutalismo com certa cultura arquitetônica paulista; o Plano de Ação do Governo Carvalho Pinto 1959-1963 que abriu uma oportunidade ímpar de produção aos arquitetos paulistas, e a reestruturação acadêmica promovida pela Universidade de São Paulo nessa mesma época, que estimulou a reflexão de um novo ensino, simultaneamente à criação de sua nova sede. A relação desses aspectos com a escola paulista é o foco desta análise.
ISSN:1984-5766