Pesquisa-intervenção e cartografia: melindres e meandros metodológicos
A complexidade da realidade social, a pluralidade dos fenômenos subjetivos, a progressiva demanda de contribuição efetiva da academia com a vida cotidiana são indicadores da provisoriedade das respostas encontradas pela ciência. Nesse contexto, este trabalho apresenta um debate acerca das possíveis...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
2010-04-01
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Series: | Estudos e Pesquisas em Psicologia |
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doaj-96f2ab84626e4c5790b4a8c9a4a511e22020-11-25T01:41:45ZporUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)Estudos e Pesquisas em Psicologia1808-42812010-04-011018510210.12957/epp.2010.90195437Pesquisa-intervenção e cartografia: melindres e meandros metodológicosSimone Mainieri Paulon0Roberta Carvalho Romagnoli1Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGSPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MGA complexidade da realidade social, a pluralidade dos fenômenos subjetivos, a progressiva demanda de contribuição efetiva da academia com a vida cotidiana são indicadores da provisoriedade das respostas encontradas pela ciência. Nesse contexto, este trabalho apresenta um debate acerca das possíveis contribuições que as metodologias de pesquisa participativa trazem aos estudos da subjetividade, sustentando a argumentação contra os reducionismos do pensamento científico hegemônico na modernidade em três de seus mais ferrenhos críticos – o romancista Dostoiéviski, o filósofo Nietzsche e o sociólogo René Lourau. Problematiza os limites que as pesquisas tradicionais oferecem à produção de conhecimentos para discutir algumas diferenças e aproximações entre a modalidade da pesquisa-intervenção e as abordagens cartográficas. Ao colocar problemas que buscam o coletivo de forças de cada situação investigada, essas abordagens alteram o modo de conceber a pesquisa e o encontro do pesquisador com seu campo, abarcando a complexidade e a processualidade. O conhecimento emerge do plano de forças que compõe a realidade ora atuando para o estabelecido, ora operando agenciamentos produtivos que trazem o novo.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/9019Metodologia de pesquisaCartografiaPesquisa-intervençãoComplexidadeSubjetivação |
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A complexidade da realidade social, a pluralidade dos fenômenos subjetivos, a progressiva demanda de contribuição efetiva da academia com a vida cotidiana são indicadores da provisoriedade das respostas encontradas pela ciência. Nesse contexto, este trabalho apresenta um debate acerca das possíveis contribuições que as metodologias de pesquisa participativa trazem aos estudos da subjetividade, sustentando a argumentação contra os reducionismos do pensamento científico hegemônico na modernidade em três de seus mais ferrenhos críticos – o romancista Dostoiéviski, o filósofo Nietzsche e o sociólogo René Lourau. Problematiza os limites que as pesquisas tradicionais oferecem à produção de conhecimentos para discutir algumas diferenças e aproximações entre a modalidade da pesquisa-intervenção e as abordagens cartográficas. Ao colocar problemas que buscam o coletivo de forças de cada situação investigada, essas abordagens alteram o modo de conceber a pesquisa e o encontro do pesquisador com seu campo, abarcando a complexidade e a processualidade. O conhecimento emerge do plano de forças que compõe a realidade ora atuando para o estabelecido, ora operando agenciamentos produtivos que trazem o novo. |
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