A adaptação fílmica de Atonement - uma análise do “ponto de vista” no cinema e na literatura e suas implicações semióticas
Este trabalho pretende discorrer sobre formas de contágio entre palavra/imagem e sobre o diálogo entre literatura e cinema, tendo como objeto de análise o livro Atonement, de Ian McEwan (2007), e o filme homônimo (Desejo e reparação, em português) do diretor Joe Wright (2007). O livro, de caráter m...
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Universidade de São Paulo, Letras e Ciências Humanas
2011-06-01
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doaj-969916752a6041ecad93cc6f05a004332020-11-25T03:17:31ZengUniversidade de São Paulo, Letras e Ciências HumanasEstudos Semióticos1980-40162011-06-017110.11606/issn.1980-4016.esse.2011.35265A adaptação fílmica de Atonement - uma análise do “ponto de vista” no cinema e na literatura e suas implicações semióticasSoraya Ferreira Alves0Universidade de Brasília Este trabalho pretende discorrer sobre formas de contágio entre palavra/imagem e sobre o diálogo entre literatura e cinema, tendo como objeto de análise o livro Atonement, de Ian McEwan (2007), e o filme homônimo (Desejo e reparação, em português) do diretor Joe Wright (2007). O livro, de caráter metaficcional, narra a história de dois amantes cujo destino foi marcado por um equivocado ponto de vista de uma das personagens da trama, que tenta, de alguma forma, reparar seu erro. O filme de Wright mantém a mesma trama do livro, mas usa de um recurso inverso ao romance, ao inverter a apresentação dos pontos de vista, resultando em uma mudança na construção da trama pelo espectador. Esta análise procura demonstrar como a adaptação cinematográfica do filme Atonement ressignifica a obra literária, observando os recursos das linguagens literária e cinematográfica ligados à narração e ao ponto de vista. Utiliza para tal o conceito de reescritura, elaborado por André Lefevere, que leva em consideração aspectos como quem e porque reescreve, sob quais circunstâncias e para quem reescreve. Também será objetivo deste artigo discutir a diversidade do ato interpretativo no que se refere ao ponto de vista no cinema e na literatura, tendo por base a teoria semiótica de Charles Sanders Peirce. http://www.revistas.usp.br/esse/article/view/35265literaturacinemaponto de vistaadaptação |
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Soraya Ferreira Alves |
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Este trabalho pretende discorrer sobre formas de contágio entre palavra/imagem e sobre o diálogo entre literatura e cinema, tendo como objeto de análise o livro Atonement, de Ian McEwan (2007), e o filme homônimo (Desejo e reparação, em português) do diretor Joe Wright (2007). O livro, de caráter metaficcional, narra a história de dois amantes cujo destino foi marcado por um equivocado ponto de vista de uma das personagens da trama, que tenta, de alguma forma, reparar seu erro. O filme de Wright mantém a mesma trama do livro, mas usa de um recurso inverso ao romance, ao inverter a apresentação dos pontos de vista, resultando em uma mudança na construção da trama pelo espectador. Esta análise procura demonstrar como a adaptação cinematográfica do filme Atonement ressignifica a obra literária, observando os recursos das linguagens literária e cinematográfica ligados à narração e ao ponto de vista. Utiliza para tal o conceito de reescritura, elaborado por André Lefevere, que leva em consideração aspectos como quem e porque reescreve, sob quais circunstâncias e para quem reescreve. Também será objetivo deste artigo discutir a diversidade do ato interpretativo no que se refere ao ponto de vista no cinema e na literatura, tendo por base a teoria semiótica de Charles Sanders Peirce.
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