Noticiou o que viu, vacinou quem não viu? Uma análise da cobertura da imprensa capixaba durante a epidemia de febre amarela no Espírito Santo em 2017
Sob a perspectiva do campo da Comunicação e Saúde, este estudo analisou a cobertura jornalística de dois jornais impressos capixabas – A Gazeta e A Tribuna - durante a epidemia de febre amarela no Espírito Santo, entre os meses de janeiro e março de 2017. Utilizando a metodologia da Análise de Conte...
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Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia
2021-04-01
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doaj-9647cd5ecda946968c013627bd9fcb142021-04-28T02:02:47ZporAssociação Brasileira de Pesquisadores de História da MídiaRevista Brasileira de História da Mídia2238-39132238-51262021-04-019210.26664/issn.2238-5126.922020116065932Noticiou o que viu, vacinou quem não viu? Uma análise da cobertura da imprensa capixaba durante a epidemia de febre amarela no Espírito Santo em 2017Marcio Martins Calil0Victor Israel Gentilli1Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)/FiocruzUniversidade Federal do Espírito Santo (UFES)Sob a perspectiva do campo da Comunicação e Saúde, este estudo analisou a cobertura jornalística de dois jornais impressos capixabas – A Gazeta e A Tribuna - durante a epidemia de febre amarela no Espírito Santo, entre os meses de janeiro e março de 2017. Utilizando a metodologia da Análise de Conteúdo, a pesquisa concluiu que: a cobertura jornalística apresentou viés alarmista, sem dar a devida distinção entre febre amarela silvestre e urbana, e contribuiu para a procura desordenada aos postos de vacinação; houve conflito discursivo entre os campos jornalístico e da saúde, e entre agentes do próprio campo da saúde; os dois jornais impressos capixabas limitaram-se ao funcional mediador da informação, não se constatando, sob a perspectiva conceitual teórica proposta para esta pesquisa, o papel social do jornalismo de divulgador científico ou de fomentador de debates acerca de políticas públicas de saúde. Palavras-chave: Jornalismo. Comunicação e Saúde. Risco. Febre Amarela. Epidemia.https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/11606jornalismocomunicação e saúderiscofebre amarelaepidemia |
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Sob a perspectiva do campo da Comunicação e Saúde, este estudo analisou a cobertura jornalística de dois jornais impressos capixabas – A Gazeta e A Tribuna - durante a epidemia de febre amarela no Espírito Santo, entre os meses de janeiro e março de 2017. Utilizando a metodologia da Análise de Conteúdo, a pesquisa concluiu que: a cobertura jornalística apresentou viés alarmista, sem dar a devida distinção entre febre amarela silvestre e urbana, e contribuiu para a procura desordenada aos postos de vacinação; houve conflito discursivo entre os campos jornalístico e da saúde, e entre agentes do próprio campo da saúde; os dois jornais impressos capixabas limitaram-se ao funcional mediador da informação, não se constatando, sob a perspectiva conceitual teórica proposta para esta pesquisa, o papel social do jornalismo de divulgador científico ou de fomentador de debates acerca de políticas públicas de saúde.
Palavras-chave: Jornalismo. Comunicação e Saúde. Risco. Febre Amarela. Epidemia. |
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