Classificação por ocupação dos casos de AIDS no Brasil - 1995 Occupational classification of AIDS cases in Brazil, 1995
A partir da classificação por ocupação dos casos de AIDS diagnosticados no Brasil em 1995 - armazenados pelo Sistema de Informação dos Agravos de Notificação - SINAN -, foram calculados os coeficientes de incidência da AIDS por ocupação em universo de 100 mil pessoas com base no Censo Demográfico Br...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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doaj-95f949c2264f4348b6304611892c32b82020-11-24T20:46:21ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-44642000-01-0116S53S6410.1590/S0102-311X2000000700005Classificação por ocupação dos casos de AIDS no Brasil - 1995 Occupational classification of AIDS cases in Brazil, 1995Conceição CassanoLuiz Armando de Medeiros FriasJoaquim Gonçalves ValenteA partir da classificação por ocupação dos casos de AIDS diagnosticados no Brasil em 1995 - armazenados pelo Sistema de Informação dos Agravos de Notificação - SINAN -, foram calculados os coeficientes de incidência da AIDS por ocupação em universo de 100 mil pessoas com base no Censo Demográfico Brasileiro de 1991. Observou-se, no País, um coeficiente de 25,0 para homens e 9,1 para mulheres ocupados. Nos grandes grupos ocupacionais destacam-se, para o sexo masculino, os coeficientes de incidência nos seguintes subgrupos: Serviços de Higiene Pessoal (268,1), Cientistas Sociais (176,1), Escritores e Jornalistas (114,3), Auxiliares da Medicina e Odontologia (113,4), Químicos, Farmacêuticos e Físicos (111,9), Professores (87,3), Artistas (74,7), Serviços Portuários (65,6), Transportes Marítimos e Fluviais (57,5), Vendedores (55,4). Foram obtidos resultados inéditos, indicadores da magnitude da doença nas diferentes categorias ocupacionais, os quais orientam medidas preventivas especiais e estudos mais aprofundados, incluindo outras variáveis sócio-econômicas e comportamentais de seus integrantes.<br>Based on occupational classification of AIDS cases reported in Brazil in 1995 and recorded in the Data Base for Reported Diseases (SINAN), AIDS incidence rates were estimated per 100 thousand inhabitants by occupation, according to the 1991 National Census. Nationwide rates for employed males and females were 25.0 and 9.1, respectively. Among males, and within the major occupational groups, the following sub-groups had the highest rates: personal hygiene services (268.1), social scientists (176.1), writers and journalists (114.3), medical and dental assistants (113.4), chemists, pharmacists, and physicists (111.9), teachers (87.3), artists (74.7), port services (65.6), maritime and fluvial transportation (57.5), and sales personnel (55.4). The results indicated the disease's magnitude in different occupational categories and highlighted certain occupations in which special preventive measures are justified, along with more in-depth studies focusing on other socioeconomic variables and the sociocultural behavior of their members.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000700005Síndrome da Imunodeficiência AdquiridaOcupaçõesIncidênciaAcquired Immunodeficiency SyndromeOccupationsIncidence |
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