AS ARTISTAS AUTÔNOMAS DE A PAIXÃO SEGUNDO G.H. E A NADA COTIDIANA Y LA NADA COTIDIANA
O que é que a arte autônoma e a autobiografia têm em comum? Como essa relação nos ajuda a entender a literatura escrita por mulheres? Como é que essa relação é manifestada nas obras de escritoras em contextos que são geográficamente distantes, mas que têm semelhanças importantes? Esse ensaio usa uma...
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Universidade Federal do Maranhão
2014-02-01
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Series: | Revista Brasileira do Caribe |
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doaj-95d3c03268f740e7ab1996ff3854a9db2020-11-25T00:33:40ZengUniversidade Federal do MaranhãoRevista Brasileira do Caribe1518-67841984-61692014-02-01001606AS ARTISTAS AUTÔNOMAS DE A PAIXÃO SEGUNDO G.H. E A NADA COTIDIANA Y LA NADA COTIDIANAMaddox Maddox0Vanderbilt UniversityO que é que a arte autônoma e a autobiografia têm em comum? Como essa relação nos ajuda a entender a literatura escrita por mulheres? Como é que essa relação é manifestada nas obras de escritoras em contextos que são geográficamente distantes, mas que têm semelhanças importantes? Esse ensaio usa uma aproximação comparatista para procurar responder essas perguntas por meio de um estudo de A Paixão segundo G.H. de Clarice Lispector e La nada cotidiana da escritora de origem cubano Zoé Valdés. Incorpora os conceitos de “a escena de leitura” e “o monumento” de Sylvia Molloy, “a reidentificação” de Lesley Feracho, e as imágens clássicas de Clarice do momento epifânico e a transcendência. O ensaio conclui com uma discussão da estética de Gregg Horowitz a respeito do papel da arte autônoma no seu contexto político. As ideias dele nos levam às conclusões de que a obra de Clarice é tão política como a de Zoé e que Zoé é tão artista quanto Clarice. Palavras-chave: Clarice Lispector. Zoé Valdés. Arte autônoma. Autobiografia. Gênero Resumen ¿Qué tienen en común el arte autónomo y la autobiografía? ¿Cómo nos ayuda a comprender la literatura escrita por mujeres esta relación? ¿Cómo se manifiesta esta relación en las obras de autoras en contextos geográficamente distantes pero con semejanzas históricas importantes? Este ensayo utiliza una aproximación comparativa para buscar respuestas a estas preguntas a través de un estudio de dos novelas: A Paixão segundo G.H. de Clarice Lispector y La nada cotidiana de la escritora de origen cubano Zoé Valés. Incorpora los conceptos de la “escena de lectura” y el “monumento” de Sylvia Molloy, la “reidentificación” según Lesley Feracho y unas imágenes clásicas de Clarice: la epifanía y la trascendencia. El ensayo concluye con una discusión de la estética de Gregg Horowitz con respecto al papel del arte autónomo en su contexto político. Sus ideas nos llevan a la conclusión de que la obra de Clarice es tan política como la de Zoé y que Zoé es tan artista como Clarice. Palabras Claves: Clarice Lispector. Zoé Valdés. Arte autónomo. Atobiografía. Género Abstract What do autonomous art and autobiography have in common? How does this relation help us to understand literature written by women? How does this relationship manifest itself in the works of authors in contexts that are geographically distant, yet have important historical similarities? This essay uses a comparativist approach to seek answers to these questions through a study of A Paixão segundo G.H. by the Brazilian author Clarice Lispector and La nada cotidiana by Zoé Valdés, who is of Cuban origin. It incorporates Sylvia Molloy’s concepts of “reading scene” and “monument,” Lesley Feracho’s “reidentification,” and Lispector’s classic images of epiphany and transcendence. The essay concludes with a discussion of Gregg Horowitz’s esthetics as regards the role of autonomous art and its political context. His ideas lead us to the conclusions that Clarice Lispector’s work is just as political as Zoe Valdés’s, and that Zoé is as much of an artist as Clarice. Key Words: Clarice Lispector. Zoé Valdés. Autonomous art. Autobiography. Genderhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2148Clarice LispectorZoé ValdésArte autônomaAutobiografiaGênero |
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Palavras-chave: Clarice Lispector. Zoé Valdés. Arte autônoma. Autobiografia. Gênero
Resumen
¿Qué tienen en común el arte autónomo y la autobiografía? ¿Cómo nos ayuda a comprender la literatura escrita por mujeres esta relación? ¿Cómo se manifiesta esta relación en las obras de autoras en contextos geográficamente distantes pero con semejanzas históricas importantes? Este ensayo utiliza una aproximación comparativa para buscar respuestas a estas preguntas a través de un estudio de dos novelas: A Paixão segundo G.H. de Clarice Lispector y La nada cotidiana de la escritora de origen cubano Zoé Valés. Incorpora los conceptos de la “escena de lectura” y el “monumento” de Sylvia Molloy, la “reidentificación” según Lesley Feracho y unas imágenes clásicas de Clarice: la epifanía y la trascendencia. El ensayo concluye con una discusión de la estética de Gregg Horowitz con respecto al papel del arte autónomo en su contexto político. Sus ideas nos llevan a la conclusión de que la obra de Clarice es tan política como la de Zoé y que Zoé es tan artista como Clarice.
Palabras Claves: Clarice Lispector. Zoé Valdés. Arte autónomo. Atobiografía. Género
Abstract
What do autonomous art and autobiography have in common? How does this relation help us to understand literature written by women? How does this relationship manifest itself in the works of authors in contexts that are geographically distant, yet have important historical similarities? This essay uses a comparativist approach to seek answers to these questions through a study of A Paixão segundo G.H. by the Brazilian author Clarice Lispector and La nada cotidiana by Zoé Valdés, who is of Cuban origin. It incorporates Sylvia Molloy’s concepts of “reading scene” and “monument,” Lesley Feracho’s “reidentification,” and Lispector’s classic images of epiphany and transcendence. The essay concludes with a discussion of Gregg Horowitz’s esthetics as regards the role of autonomous art and its political context. His ideas lead us to the conclusions that Clarice Lispector’s work is just as political as Zoe Valdés’s, and that Zoé is as much of an artist as Clarice.
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