Partitura como anteparo

O trabalho apresenta uma breve explanação dos processos artísticos que, ao relacionarem música e pintura, trazem à tona as problematizações do conceito de partitura. Dividimos as produções artísticas em três diferentes modos de aproximar sonoridade e visualidade nas formas de equivalência, correspo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Isabel Carneiro
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Fluminense (UFF) 2018-09-01
Series:Poiésis
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/25216
Description
Summary:O trabalho apresenta uma breve explanação dos processos artísticos que, ao relacionarem música e pintura, trazem à tona as problematizações do conceito de partitura. Dividimos as produções artísticas em três diferentes modos de aproximar sonoridade e visualidade nas formas de equivalência, correspondência e paralelo. Na relação de equivalência, o anteparo (partitura) é a própria superfície onde estão inscritos a imagem e o som, de que são exemplos os trabalhos de Oskar Fishinger, Norman McLaren e Christian Marclay. Serão abordadas também questões que se referem à ordem da correspondência e de como nessa segunda relação referida existe a invenção de um anteparo (partitura) como nas obras de Klee, Kandinsky e Anestis Logothestis. Apresenta-se, por último, na dimensão do paralelo, a relação histórica da comparação entre as artes, começando pela tradição do Ut pictura poiesis até a especificidade de Greenberg e as formas de hibridação das artes na contemporaneidade.
ISSN:2177-8566