Agrupamentos preferenciais e não-preferenciais e arranjos espaciais em creches Preferential and no preferential groups and spatial arrangements in day care centers

Para verificar o impacto do arranjo espacial para ocorrência de agrupamentos preferenciais e não-preferenciais, analisou-se a ocupação do espaço por crianças de 2-3 anos de duas creches da região de Ribeirão Preto (SP), que atendem famílias de baixa renda. Os dados foram obtidos por duas câmeras fot...

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Bibliographic Details
Main Authors: Mara I. Campos-de-Carvalho, Flávia H. Pereira Padovani
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2000-12-01
Series:Estudos de Psicologia (Natal)
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2000000200008
Description
Summary:Para verificar o impacto do arranjo espacial para ocorrência de agrupamentos preferenciais e não-preferenciais, analisou-se a ocupação do espaço por crianças de 2-3 anos de duas creches da região de Ribeirão Preto (SP), que atendem famílias de baixa renda. Os dados foram obtidos por duas câmeras fotográficas automáticas, ativadas a cada 30 segundos, em três fases: I - arranjo aberto: habitual (4 sessões); II - arranjo aberto: introdução de estantes nas laterais (6 sessões); III - arranjo semi-aberto: montagem de duas zonas circunscritas (6 sessões). Proximidade física foi utilizada para registrar os agrupamentos, verificando-se: maior estruturação espacial acarretou aumento significativo nos agrupamentos, especialmente com três ou mais crianças; maior ocorrência de agrupamentos nas áreas das estantes (FII) e nas zonas circunscritas (FIII), sendo significativa para os não-preferenciais; maior ocupação da zona do adulto na fase inicial, significativa para os não-preferenciais. Concluindo, há evidências da relevância do arranjo espacial para ocorrência de agrupamentos, principalmente para os não-preferenciais.<br>The role of spatial arrangement in the occurrence of preferential and no preferential groups is examined. The spatial distribution of 2- to 3-year-old children from two day care centers serving low income families in the Ribeirão Preto (SP) area was analyzed. Data were collected by two automatic photographic cameras shooting at every 30 seconds, in three phases: I - open arrangement: the usual space (4 sessions); II - open arrangement: inclusion of shelves along the periphery of the space (6 sessions); III - semi-open arrangement: formation of two circumscribed zones (6 sessions). Physical proximity was used to record the peer groups. The analysis showed: a significant increase in the occurrence of peer groups with increased spatial structure, especially with three or more children; a preferential occurrence of peer groups in the area around the shelves (Phase II) and circumscribed zones (Phase III), with a significant occurrence of no preferential groups. Thus, the data point out the relevance of spatial arrangements for the formation of peer groups, mainly of no preferential groups.
ISSN:1413-294X
1678-4669