Os territórios imaginários da escrita
O que vemos e vivemos é o nosso real, determinado pelo nosso campo subjetivo particular. A compreensão da importância da narração como forma de criação do mundo exprime-se na frase “no princípio era o verbo”. As paisagens primitivas da narração primeva são geradoras das seqüentes narrações. Dos mito...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2001-03-01
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doaj-9523f155a3654ccda620871d482c691a2021-02-02T02:53:19ZporPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisScripta1516-40392358-34282001-03-01482752866137Os territórios imaginários da escritaMaria Isabel BarrenoO que vemos e vivemos é o nosso real, determinado pelo nosso campo subjetivo particular. A compreensão da importância da narração como forma de criação do mundo exprime-se na frase “no princípio era o verbo”. As paisagens primitivas da narração primeva são geradoras das seqüentes narrações. Dos mitos coletivos resulta a comunicabilidade– e também o preconceito. Nos meus mitos individuais descubroa raiz da minha escrita. Mas as revisitações interiores não são peregrinações repetitivas: são fonte de descobertas permanentes, e de encontros inesperados com novas personagens. Estas são modos de ser alternativos,consubstanciações do que seria indizível sem essa metáfora do primeiro alento criador, do primeiro mistério existencial. No princípio era o verbo, e a eternidade simboliza-se na polissemia de todos os textos criativos.http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10413Escritanarrativa |
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O que vemos e vivemos é o nosso real, determinado pelo nosso campo subjetivo particular. A compreensão da importância da narração como forma de criação do mundo exprime-se na frase “no princípio era o verbo”. As paisagens primitivas da narração primeva são geradoras das seqüentes narrações. Dos mitos coletivos resulta a comunicabilidade– e também o preconceito. Nos meus mitos individuais descubroa raiz da minha escrita. Mas as revisitações interiores não são peregrinações repetitivas: são fonte de descobertas permanentes, e de encontros inesperados com novas personagens. Estas são modos de ser alternativos,consubstanciações do que seria indizível sem essa metáfora do primeiro alento criador, do primeiro mistério existencial. No princípio era o verbo, e a eternidade simboliza-se na polissemia de todos os textos criativos. |
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