A gestão de conflitos nas organizações: conceptualização e diferenças de género

A forma de perspetivar o conflito tem sofrido significativas alterações com implicações para as organizações, constituindo-se estas em verdadeiras arenas para a sua formação. Por um lado, surge a visão tradicional, onde o conflito era sinónimo de violência, destruição e irracionalidade e, por outro...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Sandrina Sobral, Filomena Capucho
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Gestão e das Organizações da Saúde 2019-09-01
Series:Gestão e Desenvolvimento
Subjects:
Online Access:https://revistas.ucp.pt/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/373
Description
Summary:A forma de perspetivar o conflito tem sofrido significativas alterações com implicações para as organizações, constituindo-se estas em verdadeiras arenas para a sua formação. Por um lado, surge a visão tradicional, onde o conflito era sinónimo de violência, destruição e irracionalidade e, por outro lado, a visão emergente, onde o conflito é sinónimo de produtividade, ao fomentar a criatividade e a inovação. A comunicação surge como causa e solução, em simultâneo, devendo ser instigadas estratégicas ajustadas à natureza e à situação de conflito, baseadas na cooperação entre as partes, naturalmente distintas. Através de uma revisão bibliográfica, objetivou-se refletir o “estado da arte” no âmbito da gestão de conflitos nas organizações, dando ênfase às diferenças de género. Os resultados não evidenciaram um estilo estritamente associado ao género masculino ou ao feminino; contudo, reconhece-se a utilização de uma estratégia de negociação e menos de confrontação pelas mulheres, em oposição aos homens. Identifica-se escassa investigação empírica em Portugal neste domínio, podendo este estudo contribuir no seu progresso, ao estabelecer bases teóricas que a sustentem.
ISSN:0872-556X
2184-5638