Summary: | A partir da sugestão de Judith Butler de que o gênero é uma norma, ou seja, uma construção social histórica e contingente, o presente trabalho procura fazer uma análise crítica dos conceitos de identificação e sexuação na psicanálise, oriundos de uma concepção estruturalista do sujeito e da diferença sexual. Parte-se do princípio de que, embora gênero e subjetivação sejam reiterações da norma sexual, na própria instabilidade da repetição do mesmo é possível vislumbrar a positividade da subjetivação como resistência, singularidade e produção de diferença.<br>From Judith Butler's suggestion that gender is a norm, that is, a historical and contingent social construction, this work intends a critical analysis of the concepts of identification and sexuation in psychoanalysis, derived from a structuralist conception of the subject and the sexual difference. We start from the principle that even if gender and subjectivation are reiterations of the sexual norm, in the instability itself of the repetition of the same it is possible to glimpse the positivity of the subjectivation as resistance, singularity and production of difference.
|