Jogo e morte na literatura cubana: reproduções da violência familiar e social em Guillermo Rosales

Este artigo objetiva analisar o livro El juego de la viola de Guillermo Rosales (1946-1993), considerando-se algumas problemáticas identitárias (sociais) e diferentes reproduções traumáticas da infância (familiares) inseridas no contexto meta-ficcional da obra do escritor caribenho. Como estratégia...

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Bibliographic Details
Main Authors: Antonio Martínez Nodal, Carla Dameane Pereira de Souza
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo 2019-11-01
Series:Caracol
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/155308
Description
Summary:Este artigo objetiva analisar o livro El juego de la viola de Guillermo Rosales (1946-1993), considerando-se algumas problemáticas identitárias (sociais) e diferentes reproduções traumáticas da infância (familiares) inseridas no contexto meta-ficcional da obra do escritor caribenho. Como estratégia metodológica, foram utilizados métodos descritivos e de caráter bibliográfico. O conceito de violência e trauma baseou-se no pensamento de Arendt (2003, 2005), Dorfman (1972), Assmann (2011) e Butler (2003, 2015), ao passo que a discussão sobre o espaço autobiográfico e a obra de Rosales teve como fundamento as obras de Martínez (2003, 2007, 2015), Simal (2012, 2017), Vila (2015) e Alfonso (2015) e, finalmente, o suicídio no contexto histórico-narrativo cubano, toma como base o pensamento de Cabrera Infante (2015). Assim, no romance, foi possível apreender determinadas marcas autobiográficas, relativas à trajetória autodestrutiva de Rosales, fragmentadas segundo os aspectos geográfico, psicológico e criativo. Também se destaca a presença de uma memória violenta, em que são recorrentes as alusões à tortura, ao suicídio e à morte associadas aos espaços individual, filial e social.
ISSN:2178-1702
2317-9651