The controversy about a possible relationship between mobile phone use and cancer A controvérsia sobre a possível relação entre o uso do telefone celular e câncer

Over the last decade, mobile phone use increased to almost 100% prevalence in many countries. Evidence for potential health hazards accumulated in parallel by epidemiologic investigations has raised controversies about the appropriate interpretation and the degree of bias and confounding responsible...

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Bibliographic Details
Main Author: Michael Kundi
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva 2010-08-01
Series:Ciência & Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000500016
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spelling doaj-94b99ee61b4b4aa7978c7c1c9bc9558d2020-11-24T22:35:39ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaCiência & Saúde Coletiva1413-81231678-45612010-08-011552415243010.1590/S1413-81232010000500016The controversy about a possible relationship between mobile phone use and cancer A controvérsia sobre a possível relação entre o uso do telefone celular e câncerMichael KundiOver the last decade, mobile phone use increased to almost 100% prevalence in many countries. Evidence for potential health hazards accumulated in parallel by epidemiologic investigations has raised controversies about the appropriate interpretation and the degree of bias and confounding responsible for reduced or increased risk estimates. Overall, 33 epidemiologic studies were identified in the peer-reviewed literature, mostly (25) about brain tumors. Methodologic considerations revealed that three important conditions for epidemiologic studies to detect an increased risk are not met:no evidence-based exposure metric is available; the observed duration of mobile phone use is generally still too low; no evidence-based selection of end points among the grossly different types of neoplasias is possible because of lack of etiologic hypotheses. The overall evidence speaks in favor of an increased risk, but its magnitude cannot be assessed at present because of insufficient information on long-term use.<br>Na última década, a prevalência do uso do telefone celular aumentou cerca de 100% em muitos países. Evidências de potenciais riscos acumulados para saúde em paralelo por pesquisas epidemiológicas levantam controvérsias sobre a interpretação apropriada e o grau de influência e desordem responsável pela redução ou aumento das estimativas de risco. Ao todo, 33 estudos epidemiológicos foram revistos por pares, sendo a maioria (25) sobre tumores cerebrais. Considerações metodológicas revelaram que não foram atendidas três importantes condições de estudos epidemiológicos para detectar um aumento de risco: não há nenhuma métrica de exposição baseada em evidências; a duração do uso de telefone celular observada é geralmente ainda muito baixa; não é possível a seleção de parâmetros com base em evidências entre os tipos de neoplasias totalmente diferentes, devido à falta de hipóteses etiológicas. As evidências no geral expressam um risco aumentado, mas sua magnitude não pode ser avaliada no momento graças à informação insuficiente sobre o uso a longo prazo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000500016Neuroma do acústicoTumores cerebraisGliomaMeningiomaTelefones celularesAvaliação de riscoAcoustic neuromaBrain tumorsGliomaMeningiomaMobile phonesRisk assessment
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Ciência & Saúde Coletiva
Neuroma do acústico
Tumores cerebrais
Glioma
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Telefones celulares
Avaliação de risco
Acoustic neuroma
Brain tumors
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publisher Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
series Ciência & Saúde Coletiva
issn 1413-8123
1678-4561
publishDate 2010-08-01
description Over the last decade, mobile phone use increased to almost 100% prevalence in many countries. Evidence for potential health hazards accumulated in parallel by epidemiologic investigations has raised controversies about the appropriate interpretation and the degree of bias and confounding responsible for reduced or increased risk estimates. Overall, 33 epidemiologic studies were identified in the peer-reviewed literature, mostly (25) about brain tumors. Methodologic considerations revealed that three important conditions for epidemiologic studies to detect an increased risk are not met:no evidence-based exposure metric is available; the observed duration of mobile phone use is generally still too low; no evidence-based selection of end points among the grossly different types of neoplasias is possible because of lack of etiologic hypotheses. The overall evidence speaks in favor of an increased risk, but its magnitude cannot be assessed at present because of insufficient information on long-term use.<br>Na última década, a prevalência do uso do telefone celular aumentou cerca de 100% em muitos países. Evidências de potenciais riscos acumulados para saúde em paralelo por pesquisas epidemiológicas levantam controvérsias sobre a interpretação apropriada e o grau de influência e desordem responsável pela redução ou aumento das estimativas de risco. Ao todo, 33 estudos epidemiológicos foram revistos por pares, sendo a maioria (25) sobre tumores cerebrais. Considerações metodológicas revelaram que não foram atendidas três importantes condições de estudos epidemiológicos para detectar um aumento de risco: não há nenhuma métrica de exposição baseada em evidências; a duração do uso de telefone celular observada é geralmente ainda muito baixa; não é possível a seleção de parâmetros com base em evidências entre os tipos de neoplasias totalmente diferentes, devido à falta de hipóteses etiológicas. As evidências no geral expressam um risco aumentado, mas sua magnitude não pode ser avaliada no momento graças à informação insuficiente sobre o uso a longo prazo.
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