NO OLHO DO FURACÃO, NA ILHA DA FANTASIA: PRECARIZAÇÃO E RESISTÊNCIA DOS TRABALHADORES NA TERRITORIALIZAÇÃO DO COMPLEXO CELULOSE/PAPEL NO MATO GROSSO DO SUL
Nas últimas décadas, presenciamos reestruturações no campo brasileiro. Nessa conjuntura, apresenta-se o Estado de Mato Grosso do Sul, onde se expande o agronegócio de eucalipto. Neste trabalho, o objetivo é analisar a territorialização do complexo celulose/papel por meio da geografia das relações de...
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2015-02-01
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doaj-9488acff4aea4e6bbd35ff15b7ec22922020-11-25T02:56:01ZspaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Pegada Eletrônica1676-18711676-30252015-02-0115210.33026/peg.v15i2.30722431NO OLHO DO FURACÃO, NA ILHA DA FANTASIA: PRECARIZAÇÃO E RESISTÊNCIA DOS TRABALHADORES NA TERRITORIALIZAÇÃO DO COMPLEXO CELULOSE/PAPEL NO MATO GROSSO DO SULTayrone Roger Antunes de Asevedo0UFMSNas últimas décadas, presenciamos reestruturações no campo brasileiro. Nessa conjuntura, apresenta-se o Estado de Mato Grosso do Sul, onde se expande o agronegócio de eucalipto. Neste trabalho, o objetivo é analisar a territorialização do complexo celulose/papel por meio da geografia das relações de trabalho. Verificamos que há um intenso processo de precarização, cuja terceirização é prática recorrente das empresas. Além de pesquisa bibliográfica e documental, foram realizadas entrevistas com os trabalhadores, com destaque para os da construção civil, uma vez que foram protagonistas em diversas manifestações e greves. O trabalho precário se fez presente no processo de construção e montagem das plantas fabris, além de violências diversas acometidas contra os trabalhadores, como casos de agressão física, preconceito e discriminação racial, presentes no cotidiano desses migrantes.http://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/3072 |
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1676-1871 1676-3025 |
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2015-02-01 |
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Nas últimas décadas, presenciamos reestruturações no campo brasileiro. Nessa conjuntura, apresenta-se o Estado de Mato Grosso do Sul, onde se expande o agronegócio de eucalipto. Neste trabalho, o objetivo é analisar a territorialização do complexo celulose/papel por meio da geografia das relações de trabalho. Verificamos que há um intenso processo de precarização, cuja terceirização é prática recorrente das empresas. Além de pesquisa bibliográfica e documental, foram realizadas entrevistas com os trabalhadores, com destaque para os da construção civil, uma vez que foram protagonistas em diversas manifestações e greves. O trabalho precário se fez presente no processo de construção e montagem das plantas fabris, além de violências diversas acometidas contra os trabalhadores, como casos de agressão física, preconceito e discriminação racial, presentes no cotidiano desses migrantes. |
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