Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões

O tabagismo é a principal causa prevenível de mortalidade no mundo. Cabe ao pessoal de saúde empenhar-se para mudar isso, mas sua atuação depende de serem ou não tabagistas e do treinamento recebido. O objetivo deste trabalho foi verificar se a atitude dos estudantes de profissões da saúde é modific...

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Bibliographic Details
Main Authors: Anderson Cardoso Da Silva, Eduardo Ribeiro Teixeira, Sebastião Jorge Da Cunha Gonçalves, Maria Cristina Almeida De Souza
Format: Article
Language:English
Published: Editora Universidade Severino Sombra 2017-06-01
Series:Revista de Saúde
Online Access:http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/863
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spelling doaj-947c1124adda4e15ae5d9483050279dc2020-11-25T01:18:23ZengEditora Universidade Severino SombraRevista de Saúde2179-27392017-06-0181232710.21727/rs.v8i1.863697Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniõesAnderson Cardoso Da SilvaEduardo Ribeiro TeixeiraSebastião Jorge Da Cunha GonçalvesMaria Cristina Almeida De SouzaO tabagismo é a principal causa prevenível de mortalidade no mundo. Cabe ao pessoal de saúde empenhar-se para mudar isso, mas sua atuação depende de serem ou não tabagistas e do treinamento recebido. O objetivo deste trabalho foi verificar se a atitude dos estudantes de profissões da saúde é modificada pelo fato de terem hábito de fumar, estimar a prevalência de tabagismo e avaliar opiniões. Trata-se de um estudo transversal com inquérito aplicado a uma amostra aleatória simples de acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Odontologia e Farmácia, segundo a metodologia da Pesquisa Mundial sobre Tabagismo em Estudantes de Profissões de Saúde. A análise estatística considerou um valor de p < 0,05 como índice de significância. O questionário foi respondido por 114 estudantes; 65,8% eram do gênero feminino e 72,8% tinham menos de 24 anos. A prevalência de tabagismo foi de 19,3%, estando acima da média nacional, e foi maior no gênero masculino. Quanto às opiniões, destaca-se que para 82,6% dos fumantes, profissionais da saúde (PS) servem de modelo de comportamento, contra 59,1% dos fumantes (p = 0,017); para 97,8% dos não fumantes, os PS devem rotineiramente aconselhar pacientes a parar de fumar, contra 81,8% dos fumantes (p ≤ 0,01). A maioria respondeu que PS devem receber treinamento sobre técnicas de cessação, mas 75,4% afirmam não terem sido treinados. Considerando a alta prevalência de tabagismo e seu impacto sobre a atuação dos futuros profissionais da saúde, conclui-se que deve ser destinada maior atenção ao treinamento dado sobre abandono do uso de tabaco.http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/863
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