Summary: | <p>Este artigo tem como objetivo realizar uma leitura crítica do romance <em>Teatro, </em>de Bernardo Carvalho, com o intuito de observar como foram transpostos para a diegese esquemas da colonialidade do poder e do imperialismo. A contribuição dos Estudos Culturais mostra-se indispensável para ilustrar a leitura que aqui se intenta, pois ela problematiza a situação de subalternidade que acomete as culturas pós-coloniais. Tal pós-colonialidade, contudo, não deve ser entendida como um evento posterior a um processo de colonização, mas como um evento atual que se plasma nas diferentes formas de controle de poder que subjazem ao imperialismo e à colonialidade. Neste estudo utilizaremos como escopo teórico os estudos de Quijano (2000) e Said (2011) para abordar, respectivamente, cada um desses esquemas.</p>
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