Usos e avaliação social do português em Moçambique
<p>A partir de pressupostos sociolinguísticos, sobre questões que envolvem variação linguística com implicações diretas no ensino- -aprendizagem da língua, o artigo enquadra-se na linha de pesquisa sobre linguagem e práticas sociais. O objetivo é analisar as atitudes linguísticas que os profes...
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Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
2017-10-01
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Series: | Calidoscópio |
Online Access: | http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/11345 |
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doaj-9414e3a8dc764435bbc4a147651ee1862020-11-24T21:21:16ZporUniversidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)Calidoscópio 2177-62022017-10-0115224025310.4013/cld.2017.152.035566Usos e avaliação social do português em MoçambiqueErmelinda Lúcia Atanásio Mapasse0Universidade Federal do Paraná<p>A partir de pressupostos sociolinguísticos, sobre questões que envolvem variação linguística com implicações diretas no ensino- -aprendizagem da língua, o artigo enquadra-se na linha de pesquisa sobre linguagem e práticas sociais. O objetivo é analisar as atitudes linguísticas que os professores de português, com o nível superior de escolaridade, fazem/têm em relação à norma que eles e os seus alunos usam. Quanto ao suporte teórico, a pesquisa toma como referência a distinção dos conceitos de norma culta e norma-padrão; o conceito de norma sociolinguística que permite a sistematização não só do comportamento linguístico, mas também da avaliação social desse comportamento e da convergência de processos de mudança linguística. Do ponto de vista metodológico, foi utilizado como instrumento de recolha de dados um questionário elaborado com base em três categorias: usos do português; aceitação do português; avaliação do grau de competência dos informantes e dos seus estudantes. Os resultados sobre os usos do português revelam diferenças entre o português europeu e o moçambicano, mas que estas manifestam-se mais ao nível semântico e fonológico do que ao nível sintático e morfossintático. Quanto à aceitação do português, a avaliação é positiva, pois concordam com a necessidade de adaptação do português europeu ao contexto moçambicano, através da inclusão, no ensino, das estruturas já consolidadas na fala. Em relação à competência linguística, os informantes avaliam a sua competência como sendo excelente e a dos seus alunos muito fraca, deixando transparecer que competência linguística se limita apenas ao domínio de estruturas gramaticais e não ao desenvolvimento simultâneo de capacidades discursiva, sociolinguística e estratégica no uso da língua.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>norma linguística, variação linguística, avaliação social.</p>http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/11345 |
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