AVALIAÇÃO DA INDUÇÃO DE HIPERLIPIDEMIA EM RATOS POR DEXAMETASONA E ÓLEO DE COCO

• Main Author: Izabel Cristina CELESKI, Jaqueline Kock FERGUTZ, Eduardo Manoel PEREIRA, Melissa ZÉTOLA, Giovana Carolina BAZZO, Bianca Ramos PEZZINI
• Format: Article
• Language: English
• Published: Federal Council of Pharmacy 2013-12-01
• Series: Infarma: Pharmaceutical Sciences
• Subjects: Hiperlipidemia; fibratos; óleo de coco
• Online Access: http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=480

As doenças cardiovasculares são causa crescente e relevante de óbitos em todo o mundo e as dislipidemias constituem importantes fatores de risco para seu desencadeamento. Uma vez que não são passíveis de monitoramento direto pelo paciente, as complicações das dislipidemias surgem de forma insidiosa. Assim, a conduta terapêutica envolve, além de mudanças de hábitos alimentares, a prevenção das complicações cardiovasculares em longo prazo que podem ser advindas da permanência de níveis aumentados de lipídios. Assim, este estudo teve como propósito realizar a padronização de um modelo de indução de hiperlipidemia para posterior avaliação da atividade hipolipemiante de medicamentos. Ratos machos Wistar foram tratados com dexametasona (Dex) por via intraperitoneal (i.p.) por 30 dias e/ou com óleo de coco per os (p.o.) durante 14 dias e os níveis de colesterol total e frações e de triglicerídeos foram dosados no soro dos animais. A administração do óleo de coco mostrou-se promotora de hipertrigliceridemia significativa, mas que não foi acompanhada de hipercolesterolemia. Resultado semelhante foi obtido através da administração de Dex durante um mês. Porém, a exposição crônica à Dex conduziu à perda de pelos, emagrecimento, apatia e morte dos animais. Animais que receberam óleo de coco associado à Dex apresentaram maior taxa de mortalidade em relação à administração isolada de Dex. Então, o tratamento de ratos Wistar com óleo de coco durante 14 dias foi padronizado para a avaliação de formulações farmacêuticas contendo fibratos, que são os fármacos mais eficazes em reduzir os níveis de triglicerídeos.