Heróis sem nome: representações sobre o espaço rural e o urbano, as escolas rurais, as professoras e os alunos (Uberlândia-MG, 1950 - 1980)
O objetivo deste artigo é apreender as representações produzidas pelas professoras das escolas rurais de Uberlândia-MG e pelas elites locais sobre o espaço rural e o urbano, escolas rurais, professoras e alunos. Foram consultados jornais, atas do Legislativo e das escolas rurais, livros didáticos, c...
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Sociedade Brasileira de História da Educação
2019-04-01
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doaj-93448725004b4a66ac08e2e9a9cca74d2021-01-11T17:04:54ZengSociedade Brasileira de História da EducaçãoRevista Brasileira de História da Educação2238-00942019-04-0119e049e04910.4025/rbhe.v19.2019.e04942548Heróis sem nome: representações sobre o espaço rural e o urbano, as escolas rurais, as professoras e os alunos (Uberlândia-MG, 1950 - 1980)Danielle Angélica Assis0Sandra Cristina Fagundes de Lima1Prefeitura Municipal de Uberlândia, Uberlândia, MG. BrasilUniversidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, BrasilO objetivo deste artigo é apreender as representações produzidas pelas professoras das escolas rurais de Uberlândia-MG e pelas elites locais sobre o espaço rural e o urbano, escolas rurais, professoras e alunos. Foram consultados jornais, atas do Legislativo e das escolas rurais, livros didáticos, cartilhas, cadernos escolares, fotografias e narrativas de seis professoras. Os resultados obtidos possibilitaram-nos compreender como essas representações contribuíram para compor o papel híbrido assumido pelas professoras rurais: ora eleitas como agentes de civilização, ora desprestigiadas. Ambiguidade que perpassou também a escola rural: formalmente instituída como espaço de civilizar o homem do campo, mas, paradoxalmente, núcleo de resistência e de cultura.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/42548professor de escola ruraldiscenteselites |
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O objetivo deste artigo é apreender as representações produzidas pelas professoras das escolas rurais de Uberlândia-MG e pelas elites locais sobre o espaço rural e o urbano, escolas rurais, professoras e alunos. Foram consultados jornais, atas do Legislativo e das escolas rurais, livros didáticos, cartilhas, cadernos escolares, fotografias e narrativas de seis professoras. Os resultados obtidos possibilitaram-nos compreender como essas representações contribuíram para compor o papel híbrido assumido pelas professoras rurais: ora eleitas como agentes de civilização, ora desprestigiadas. Ambiguidade que perpassou também a escola rural: formalmente instituída como espaço de civilizar o homem do campo, mas, paradoxalmente, núcleo de resistência e de cultura. |
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