Summary: | O objetivo deste artigo é apreender as representações produzidas pelas professoras das escolas rurais de Uberlândia-MG e pelas elites locais sobre o espaço rural e o urbano, escolas rurais, professoras e alunos. Foram consultados jornais, atas do Legislativo e das escolas rurais, livros didáticos, cartilhas, cadernos escolares, fotografias e narrativas de seis professoras. Os resultados obtidos possibilitaram-nos compreender como essas representações contribuíram para compor o papel híbrido assumido pelas professoras rurais: ora eleitas como agentes de civilização, ora desprestigiadas. Ambiguidade que perpassou também a escola rural: formalmente instituída como espaço de civilizar o homem do campo, mas, paradoxalmente, núcleo de resistência e de cultura.
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