Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios
Muitas cidades são ricas em rios, canais e estuários que configuram e embelezam suas paisagens urbanas. Tradicionalmente utilizados como rotas de transporte e espaços de lazer, passaram por períodos de degradação com intensas poluições domésticas e industriais. Nas últimas décadas, tais espaços têm...
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
DINÂMIA’CET – IUL, Centre for Socioeconomic and Territorial Studies
2017-06-01
|
Series: | Cidades, Comunidades e Território |
Subjects: | |
Online Access: | http://journals.openedition.org/cidades/455 |
id |
doaj-9335b19803a44e4abe47291a8e763f0e |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-9335b19803a44e4abe47291a8e763f0e2020-11-25T02:33:13ZengDINÂMIA’CET – IUL, Centre for Socioeconomic and Territorial StudiesCidades, Comunidades e Território2182-30302017-06-0134Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus riosCédrick Cunha Gomes da SilvaSérgio Carvalho Benício de MelloMuitas cidades são ricas em rios, canais e estuários que configuram e embelezam suas paisagens urbanas. Tradicionalmente utilizados como rotas de transporte e espaços de lazer, passaram por períodos de degradação com intensas poluições domésticas e industriais. Nas últimas décadas, tais espaços têm sido pensados enquanto alternativas para o contexto distópico das cidades contemporâneas, desafiando o modelo hegemônico de mobilidade individual privada e trazendo benefícios sociais, culturais e ambientais. Recife, conhecida como Veneza brasileira pela quantidade de rios que cruzam a cidade, passou a investir, a partir de 2012, em um projeto piloto que busca despoluir as águas de seus rios e transformá-los em corredores para o transporte público. O projeto Rios da Gente surge como uma mobilidade potencial que pode democratizar e pluralizar as opções de modos de transporte na região. Este artigo tem, então, como objetivo analisar este projeto de navegabilidade enquanto uma forma de mobilidade potencial seguindo o conceito de motilidade apresentado por Kaufmann (2002) e partindo do modelo de mobilidade potencial desenvolvido por Kellerman (2012). Este modelo e conceitos básicos se mostram úteis para uma reflexão tanto a nível micro quanto macro, por exemplo, do planejamento e gestão sustentável da mobilidade urbana. Partindo dos conceitos que constituem uma mobilidade potencial e sua apropriação, passamos a focar em aspectos dos indivíduos/usuários mas, principalmente, as considerações societais desses elementos.http://journals.openedition.org/cidades/455espaços urbanosnavegabilidademobilidade potencialmotilidadesustentabilidade |
collection |
DOAJ |
language |
English |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Cédrick Cunha Gomes da Silva Sérgio Carvalho Benício de Mello |
spellingShingle |
Cédrick Cunha Gomes da Silva Sérgio Carvalho Benício de Mello Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios Cidades, Comunidades e Território espaços urbanos navegabilidade mobilidade potencial motilidade sustentabilidade |
author_facet |
Cédrick Cunha Gomes da Silva Sérgio Carvalho Benício de Mello |
author_sort |
Cédrick Cunha Gomes da Silva |
title |
Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios |
title_short |
Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios |
title_full |
Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios |
title_fullStr |
Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios |
title_full_unstemmed |
Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios |
title_sort |
recife, veneza brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios |
publisher |
DINÂMIA’CET – IUL, Centre for Socioeconomic and Territorial Studies |
series |
Cidades, Comunidades e Território |
issn |
2182-3030 |
publishDate |
2017-06-01 |
description |
Muitas cidades são ricas em rios, canais e estuários que configuram e embelezam suas paisagens urbanas. Tradicionalmente utilizados como rotas de transporte e espaços de lazer, passaram por períodos de degradação com intensas poluições domésticas e industriais. Nas últimas décadas, tais espaços têm sido pensados enquanto alternativas para o contexto distópico das cidades contemporâneas, desafiando o modelo hegemônico de mobilidade individual privada e trazendo benefícios sociais, culturais e ambientais. Recife, conhecida como Veneza brasileira pela quantidade de rios que cruzam a cidade, passou a investir, a partir de 2012, em um projeto piloto que busca despoluir as águas de seus rios e transformá-los em corredores para o transporte público. O projeto Rios da Gente surge como uma mobilidade potencial que pode democratizar e pluralizar as opções de modos de transporte na região. Este artigo tem, então, como objetivo analisar este projeto de navegabilidade enquanto uma forma de mobilidade potencial seguindo o conceito de motilidade apresentado por Kaufmann (2002) e partindo do modelo de mobilidade potencial desenvolvido por Kellerman (2012). Este modelo e conceitos básicos se mostram úteis para uma reflexão tanto a nível micro quanto macro, por exemplo, do planejamento e gestão sustentável da mobilidade urbana. Partindo dos conceitos que constituem uma mobilidade potencial e sua apropriação, passamos a focar em aspectos dos indivíduos/usuários mas, principalmente, as considerações societais desses elementos. |
topic |
espaços urbanos navegabilidade mobilidade potencial motilidade sustentabilidade |
url |
http://journals.openedition.org/cidades/455 |
work_keys_str_mv |
AT cedrickcunhagomesdasilva recifevenezabrasileirarepensandoamobilidadeurbanaapartirdeseusrios AT sergiocarvalhobeniciodemello recifevenezabrasileirarepensandoamobilidadeurbanaapartirdeseusrios |
_version_ |
1724815608116150272 |